quinta-feira, 14 de junho de 2012

Faltam dois dias...

Nada tenho a ver com o PS – nacional ou figueirense.
No entanto, é  um partido que não se pode ignorar, pois quer queiramos, quer não, tem influenciado – e de que maneira… - a vida dos figueirenses e dos portugueses,  nos últimos 37 anos.
Portanto, dado que irá ocorrer depois de amanhã  um acto eleitoral para a escolha da concelhia figueirense, que  será  certamente determinante na escolha dos futuros candidatos aos órgãos  do poder local, tenho estado  atento q.b..
Ao que julgo saber,  para além de José Charana, professor na Escola Pintor Mário Augusto (e, ao que dizem, o candidato de João Paredes...), concorrem também o deputado da Assembleia da República, João Portugal e o actual presidente da Junta de Freguesia de Vila Verde, João Carronda.
Como é habitual nestas alturas, há muito “jogo de bastidores e de cintura” metido no processo. Quem tem estômago para engolir sapos, parabéns. Quem não tem, faz como eu: coloca-se  a milhas…
Isto, não quer dizer que concorde, que em política, mesmo no PS, possa valer tudo… Contudo, quem mostra disponibilidade para andar à chuva, tem  obrigação de saber por onde caminha e que a politica, no PS figueirense (e não só, por estas bandas...), sempre foi influenciada por homens  pequenos, alguns com  instintos primários: o objectivo primordial, é  a sua sobrevivência  pessoal, nem que isso signifique  a aniquilação do seu  concorrente.
É a “poltica do vale tudo”, onde se perde a dimensão humana e vem à tona o pior da humanidade...
Sobre o mundo da politica na Figueira e no País, estou cada vez mais realista. Quanto mais sei,  mais medo tenho dos dias de hoje e do futuro. Quanto mais sei, mais insignificantes são para mim os acontecimentos quotidianos.
As eleições para a concelhia do PS Figueira vão ser daqui a dois dias. E, ou muito engano, ou vai ser mais do mesmo. 
Alguém acredita que, na Figueira,  “este é o momento decisivo” para “estabilizar, credibilizar, repor os valores e princípios do PS ou doutro partido qualquer”?..
Há uma coisa que os políticos, na Figueira e em Portugal, têm de aprender  – e rapidamente:  ajustar o discurso à acção, a promessa à governação e a palavra ao gesto.
Se assim não acontecer,  a credibilidade da Política e dos políticos há-de chegar ao ponto zero e o resultado vai ser cada vez mais abstencionismo  e os cidadãos também cada vez mais a demitirem-se dos seus deveres de cidadania activa...
E, isso, na Figueira e  em Portugal, já está num nível muito preocupante!

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