António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 3 de junho de 2012
Um rosto da ganância
Este misterioso ser que, ao que consta por aí, " o FMI se livrou porque não estava à altura do trabalho", acatou o apelo do Pingo Doce – venha cá – e regressou à administração da Jerónimo Martins.
Pois este misterioso ser, ao que dizem os jornais, “economista e ex-dirigente do PSD, conselheiro do Governo para as parcerias público-privadas”, teve a supimpa lata de defender, sexta-feira passada, que diminuir os salários não é uma política mas "uma urgência".
Pois foi este mesmo misterioso ser, um dos rostos da ganância no Portugal de hoje, que “ganhou 225 mil € livres de impostos”!..
Que dizer mais de um misterioso ser como este António Borges, ao que dizem os jornais, “economista e ex-dirigente do PSD, conselheiro do Governo para as parcerias público-privadas”?..
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