domingo, 9 de fevereiro de 2014

Very light

Isto escreveu o Mestre em maio de 1991.
Purista do verbo e do enredo no dissertar da pena, concebia o jornalismo como uma arte e uma missão nobre.
Andarilho e contador de histórias vividas, o Zé Martins passou em palavras escritas pelo Notícias da Figueira, Diário de Coimbra, Diário Popular, Jornal de Notícias, Diário de Lisboa, República, Opinião, Vértice, Mar Alto (de que foi co-fundador), Barca Nova (de que foi fundador e Director) e Linha do Oeste.
Como escreveu Hamlet, “o mundo está fora dos eixos. Oh! ... Maldita sorte! ... Porque nasci para colocá-lo em ordem! ...”.
D. Quixote considerou que  “era  o seu ofício e exercício andar pelo mundo endireitando tortos, desfazendo agravos”.
O  Zé considerava essa também a sua principal missão: “também a lança pode ser uma pena/também a pena pode ser chicote!”
Meu caro e irreverente Zé - Amigo e Mestre: confesso que por vezes me assola a  maldita sensação de que se a pena é uma arma – e é,  também é pouco para o combate desigual contra quem, sem pudores ou escrúpulos de qualquer espécie,  nos combate com as mãos enfiadas nos nossos bolsos agredindo-nos até às entranhas.

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