Acabámos de obter, em rigoroso exclusivo mundial, a seguinte informação: a ONU vai enviar observadores internacionais para acompanhar a recontagem de votos das eleições do arco da velha que ocorreram na Madeira no passado fim de semana.
Ao que apurámos, existe ainda outro problema: não foram tidos em conta pelo programa informático da CNE os votos das Ilhas Selvagens, o que pode também contribuir para reforçar ainda mais a maioria absoluta do PSD obtida no passado domingo.
Neste momento, existe ainda a esperança de que após a recontagem supervisionada pela ONU, sejam finalmente apurados resultados que permitam nomear com carácter definitivo e absoluto um vencedor para o acto eleitoral que se realizou na Madeira, o que permitirá ao PSD refazer-se do susto que apanhou ontem durante 2 horas...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário