"Como é do conhecimento público, a Comissão Municipal de Protecção Civil, é uma estrutura que, entre outras competências, tem a responsabilidade de assegurar o funcionamento e coordenação de todos os organismos municipais que intervêm nesta área. Nos termos legais a sua presidência está acometida ao Sr. Presidente da Câmara Municipal.
Sucede que, em reunião de Câmara o Sr. Presidente respondendo ao Vereador do PSD Miguel Almeida, informou que “a última reunião do Conselho Municipal de Protecção Civil se tinha realizado há 2 anos” justificando-se que tal só sucedia “porque estava à espera (há 2 anos!!!) da elaboração do Plano Municipal de Emergência”. Perante tal afirmação pública questionou a Deputada Municipal do PSD, Ana Oliveira, os serviços competentes sobre esta temática tendo obtido a resposta, “a última reunião da Comissão Municipal de Protecção Civil tinha ocorrido em Novembro de 2011” ou seja há 4 anos!!! e não 2 como o Sr. Presidente afirmara.
Das duas uma: ou mentiu descaradamente numa reunião de Câmara, o que é lamentável e grave ou, desconhece completamente o funcionamento da CMPC, demonstrando um desinteresse e um alheamento pela segurança municipal, o que é gravíssimo. Ao invés de utilizar o infeliz acidente ocorrido no nosso concelho para vir proferir palavras sobre matéria que não domina e, pior, que não lhe dá a devida importância, seria bem preferível que se tivesse remetido ao silêncio.
A Comissão Politica de Secção do PSD da Figueira da Foz manifesta a sua profunda preocupação pela postura do Sr. Presidente da Câmara Municipal, responsável máximo pela Protecção Civil no concelho. Não é aceitável que alguém que se encontra à frente dos destinos do concelho há seis anos, desconheça em absoluto os meios e a forma de resolver situações de emergência que possam ocorrer, não tenha ainda aprovado um plano de emergência, e como se tudo isto já não fosse bastante, prima pela ausência de reuniões de um órgão a que preside, e no qual deveriam ser abordadas matérias cruciais no domínio da prevenção e da segurança.
Apela-se assim, que o Sr. Presidente se retracte em reunião de Câmara (Aberta ao público), na Assembleia Municipal e perante os Figueirenses, repondo a verdade e preocupando-se efectivamente com a Protecção Civil Municipal que deveria ser uma das prioridades do seu cargo, sendo certo que se tal não suceder será devidamente e em sede própria responsabilizado."
Via PSD/Figueira
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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