António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Na Figueira, o que é desesperante, nada é o impossível...
ACTUALIZAÇÃO: Esclarecimento de Rui Torres.
Como uma reportagem limitada consegue dar uma dimensão incorrecta dos factos. Existe uma rua inserida da toponímica Figueirense - Rua do Alentejo.
A Câmara Municipal, que construiu a respectiva estrada, saneamento e agua através dos Serviços Municipalizados, Luz pela EDP, perdeu a posse da mesma e diz agora que é um problema de vizinhos. Ridículo. O problema é com a própria Câmara, que, através da inépcia da sua gestão, não quer cumprir a sua obrigação legal. E a obrigação é manter a rua que está na toponímia Figueirense. E proteger o dinheiro que todos nós damos com os nossos impostos ao Estado. A não ser que a toponímia seja apenas mais um documento decorativo na respectiva Câmara Municipal, o que infelizmente aparenta ser. Mais, e responsabilidade da autarquia, os residentes (neste caso eu e família), ficamos sem qualquer possibilidade de socorro por bombeiros, INEM, serviços como gás ou CTT, não sendo possível aceder á casa visto não existir outro acesso.
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1 comentário:
Será que serão mesmo precisos presidentes de Câmaras?
Não é só quando querem o voto do povo que eles prometem tudo! dps esquecem-se e desprezam o próprio eleitorado. Esquecem e não horam os compromissos a que eles próprios se propuseram.
Este pequeno País está cheio de gente assim, só quer protagonismo e auto promoção social .
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