quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Passear pela praia fora de época é ter a ocasião de reparar em coisas surpreendentes...

Quando me disponho a ter o tempo para mim, detenho-me a olhar o outro lado.
Ver o outro lado,  é ver duas realidades diferentes. É procurar ver e entender o outro lado. Sim, porque há sempre um outro lado...
Imagem retirada da edição de hoje do Diário de Coimbra.
Para ver melhor, basta clicar na em cima da imagem.
Ontem, ao fim da tarde, dei comigo a contemplar, a partir do lado de Buarcos,  a “milagrosa” obra onde se estão gastar (estragar...) mais de 2,1 milhões de euros.
Tirei a foto publicada nesta postagem mais acima.
Ao reparar no computador, fiquei perplexo!..
Vista desta perspectiva, fiquei ainda mais convencido da verdade, na resposta que temos de dar à questão: deve-se aproximar a CIDADE DO MAR, ou o MAR DA CIDADE?
Insisto: a meu ver, devemos procurar a todo o custo aproximar o MAR DA CIDADE, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Quem tomou esta a iniciativa de tentar aproximar a FIGUEIRA DO MAR desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não é esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!
Olhar, ver e reparar para esta Praia (outrora da Claridade e agora transformada numa calamidade paisagística e ambiental) são conceitos diferentes
Há os que se limitam a olhar sem estar a ver. 
Há outros que chegam a ver sem estar a olhar.
Mas, reparar é outra coisa:  necessita de uma atitude completamente diferente. 
Há um ecletismo de conhecimento que se pode adquirir no reparar, que ultrapassa em muito a visão daqueles que se limitam a olhar e a ver.

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