quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Este executivo municipal, a oposição e as fitas que estão para vir...

Via AS BEIRAS
Como demos conta em anterior postagem, realizou-se ontem a primeira reunião de câmara do mandato. 
Uma das curiosidades era a distribuição de pelouros e o número de  vereadores que iriam ficar a tempo inteiro e a meio tempo.
João Ataíde, a partir de ontem, passou a contar com quatro vereadores a tempo inteiro – Carlos Monteiro, Ana Carvalho, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves - , mais um do que no mandato anterior (nas eleições, reforçou, na mesma proporção, a maioria absoluta). 
Miguel Pereira, por seu lado, fica a meio tempo. 

Curiosa e, no mínimo intrigante, foi a postura da oposição sobre esta matéria.
Carlos Tenreiro e Ana Oliveira, do PSD, questionaram o presidente sobre a necessidade de juntar mais um vereador a tempo inteiro e um a meio tempo, o que implica mais despesa para o município
João Ataíde respondeu que, “felizmente, em termos financeiros, não causa grandes constrangimentos”
E acrescentou.
“Pesa mais o facto de estar com outras tarefas e não ter tempo para assumir tantos pelouros”

Chegados aí, Carlos Tenreiro pediu a suspensão da reunião (então, o trabalho de casa não é para ser feito?..), para debater o assunto com os restantes vereadores do partido. Cinco minutos depois, ficou claro quem votaria contra.
Ana Oliveira e Carlos Tenreiro votaram contra e o independente Miguel Babo absteve-se, lembrando que uma das críticas feitas ao executivo durante a campanha eleitoral foi, justamente, que “havia pelouros um bocado esquecidos e vereadores com demasiados pelouros”. Por isso, votando “em consciência”, optou pela abstenção. 

Pouco tempo depois, no entanto, o PSD votaria em bloco contra a continuação da primeira reunião de câmara do mês à porta fechada – a pública realiza-se na terceira segunda-feira do mês. 
Foi Carlos Tenreiro quem mais argumentou contra a decisão que João Ataíde tomou no segundo mandato, quando obteve a primeira maioria absoluta.  
O vereador do PSD lembrou que o edil do PS quebrou uma tradição que perdurava desde o 25 de Abril, manifestando um “repúdio veemente” contra a medida. João Ataíde lembrou que a lei apenas obriga a uma reunião pública.

A Figueira continua uma cidade virada para as fitas. 
Alguém disse, um dia, que não há almoços grátis. Neste mundo a tudo é exigida contrapartida, não se dá ponto sem nó. 
Há uns anos andaram pelas salas de cinema filmes com o nome de "Mundo Cão"
Eram situações surreais, caricatas e nojentas que mereceram a atenção do realizador e do público. Hoje seriam trivialidades...
Também por isso, na Figueira, o festival de cinema tem - e certamente vai assim acontecer -  de ser bem apoiado neste mandato... 
Vamos estar atentos às "fitas" que, também, esta oposição nos pode reservar...

1 comentário:

Anónimo disse...

Estou mortinho por saber quem vai ser o substituto de João Portugal na exigente pasta de:Coadjuvação nas questões de promoção e apoio a medidas e ações visando o desenvolvimento do comércio e da qualidade da oferta turística do município.