A apresentar mensagens correspondentes à consulta “Na roça com os tachos”, uma série em exibição na Figueira há 40 anos.. ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

“Na roça com os tachos”, é uma série em exibição na Figueira há mais de 40 anos...

Na Figueira, lida-se com muita dificuldade e muito mal com a verdade.
A acreditar na caixa de comentários deste blogue, só existem duas maneiras de dizer toda a verdade.
1. Anonimamente.
2. Postumamente.

Quase 12 anos decorridos, posso afirmar que este é um blogue, que é verdadeiramente um blogue.
Quase 12 anos decorridos resiste.
Já assisti, falando apenas na Figueira, ao nascimento, à agonia e à morte de muitos blogues. Isso, pode querer dizer que os promotores desses blogues tinham poucas coisas e pouca coragem para as dizer. 
Por aqui há sempre - e cada vez mais - verdades para dizer e coragem para escrever.
Quanto mais não seja, para tentar contrariar a Figueira das convenções e dos arranjinhos. 
Imagem sacada daqui
Odeio convenções. Odeio arranjinhos. Aborrecem-me.
Durante a última campanha autárquica dizia-se à boca pequena nas tertúlias políticas figueirinhas, que o então autarca da Marinha das Ondas só se recandidatava para resolver o problema de emprego da filha...
Se foi ou não, não confirmo nem desminto.
Sei, isso sim, que o Manuel Costa Cintrão,  para quem "o futuro não se aceita passivamente. Constrói-se.", foi atirado borda fora na lista do PS para a Assembleia de Freguesia da Marinha das Ondas nas autárquicas de 1 de Outubro p.p. 

Limito-me a dar conta da realidade.
E assim segue a política na Figueira da Foz: a gestão do interesse público continua a ser feito ao serviço do interesse privado...
E agora digam que eu sou má língua... Que ando a contar mentiras...
Na Figueira, a seguir a Abril de 1974, primeiro foram os jotinhas da direita (leia-se, do PSD...) que tiveram de fazer-se à vida por outras paragens. Depois, em 1997, veio o Santana e, durante 12 anos, foi a vez de os jotinhas da esquerda (leia-se, PS...) se fazerem à vida por outras paragens (Condeixa, Poiares, Lisboa....)
De 2009 para cá, com a vitória de Ataíde, os jotinhas de direita viram a vida a andar para trás – isto é, recuaram ao depois do 25 de Abril de 1974... 

A terminar: registe-se, como nota evidentemente positiva, o grau de exigência da  Câmara Municipal da Figueira da Foz!
Só é a alternativa para quem conclui as provas com 19 valores!..

Nota de rodapé.
Na roça com os tachos, a série em exibição na Figueira há mais de 40 anos, vai ter, em breve, mais episódios.
Para já, a saber: será que a CM da Figueira da Foz tem defict de sociologos?
Nota final.
Na roça com os tachos, a série em exibição na Figueira há mais de 40 anos, está cada vez mais com critérios de exigência: já há quem tenha de ter 20 na entrevista final para conseguir o objectivo... Embora noutro concurso, com o mesmo júri, só tivesse conseguido obter 15!..

domingo, 27 de dezembro de 2015

“Na roça com os tachos”, uma série em exibição na Figueira há 40 anos...

Ontem, publiquei este post.
Para quem não entendeu, basicamente, resume-se nisto.

Na Figueira, a seguir a Abril de 1974, primeiro foram os jotinhas da direita (leia-se, do PSD...) que tiveram de fazer-se à vida por outras paragens. Depois, em 1997, veio o Santana e, durante 12 anos, foi a vez de os jotinhas da esquerda (leia-se, PS...) se fazerem à vida por outras paragens (Condeixa, Poiares, Lisboa....)
De 2009 para cá, com a vitória de Ataíde, os jotinhas de direita viram a vida a andar para trás – isto é, recuaram ao depois do 25 de Abril de 1974...
Ironia do destino: ao que parece, cá pela Figueira, são os jotinhas da direita (leia-se do PSD...) que têm de fazer-se à vida e sair da zona de conforto...

A Figueira não para de nos surpreender.
Tendo em conta a política dos últimos 40 anos em Portugal, pensava eu, na minha santa e feliz ignorância, que os jotinhas ideologicamente mais próximos eram os PS e os do PSD, mas é óbvio, verificando o caso figueirense, que é muita burrice minha pensar nisso assim.

Por aqui, a ideologia não deixa de ser muito linda, seja à esquerda (leia-se PS...), seja à direita (leia-se PSD...). Porém, quando começa mais uma sessão do programa, velho de 40 anos, “na roça com os tachos”, aí é que o caldo entorna mesmo.
Fico à espera dos próximos capítulos...  

quinta-feira, 6 de julho de 2017

A verdade

Cito o jornal AS Beiras.
"O cientista Paulo Trincão coordena a equipa que está a elaborar a candidatura que a câmara vai apresentar à Unesco para a classificação do geoparque jurássico do Cabo Mondego como património mundial. Em declarações a este jornal, adiantou que aquele organismo das Nações Unidas já elogiou, em público, o processo da Figueira da Foz. 
A representação da Unesco em Portugal só pode sugerir duas candidaturas por ano. 
Neste momento, no entanto, há pelo menos três: Figueira da Foz, Região Oeste e Viana do Castelo. A primeira avaliação deverá ser feita no início de 2018. Paulo Trincão, contudo, sossegou os figueirenses: “Estamos à frente das outras candidaturas”. Por outro lado, acrescentou aquele responsável, “a autarquia assumiu a candidatura como um desígnio”. Portanto, sublinhou: “Estamos a trabalhar para fazermos um geoparque”. Ou seja, mesmo que, na remota hipótese da Unesco não aprovar a candidatura, afiançou o cientista, “a Figueira da Foz já tem um geoparque”. “Há 100 anos que o monumento natural do Cabo Mondego é um geoparque de grande referência para académicos de todo o mundo”, enfatizou Paulo Trincão. 
Por seu lado, o Prego de Ouro, atribuído em 2016, é mais um importante elemento para convencer a Unesco. 
Estudo único no país 
Paulo Trincão pediu seis especialistas em regime de avença, mas a Câmara da Figueira da Foz só disponibilizou verbas para dois. Os restantes 12 elementos da equipa são quadros da autarquia. Um dos avençados é o arquiteto João Sebastião Ataíde Goulão, autor de uma tese de mestrado sobre o edificado do Cabo Mondego, que concluiu com 19 valores. Ao que se sabe, aquele é o único estudo sobre o tema, que o autor entretanto ofereceu ao município figueirense. Aquele avençado é sobrinho do presidente da câmara, João Ataíde, e filho da chefe de divisão do Departamento de Urbanismo da autarquia, Maria Manuel Ataíde. O contrato tem duração de um ano, auferindo 900 euros por mês. “O Sebastião Goulão foi-me sugerido pela minha colega Helena Henriques e só pus uma condição: ver 
a tese e conhecê-lo. Gostei muito da tese e do seu autor. Sem a sua contratação, o processo sofreria um atraso de, pelo menos, seis meses”, declarou Paulo Trincão, garantindo que os laços familiares do contratado não influenciaram a decisão.
Contrato controverso 
Quem assinou o despacho foi o vice-presidente da câmara, António Tavares, porque o avençado é familiar do presidente. A proposta partiu da vereadora Ana Carvalho. “As pessoas não podem estar impedidas por terem laços familiares. Não ficam diminuídas por causa disso, mas devia evitar-se, porque, geralmente, estas situações trazem adversidades por parte da opinião pública”, declarou António Tavares. Contactado pelo Diário As Beiras, o gabinete de João Ataíde respondeu que o presidente, “quando lhe foi colocada a questão, demonstrou o máximo de reservas”. No entanto, acrescentou: “Desde que a equipa entendesse que a sua contratação era imprescindível e indispensável, não seriam as reservas do Sr. presidente que iriam por em causa o mérito do contratado, pelo que, nesses termos, nada teria a opor”

Nota de rodapé.
“Na roça com os tachos”, é uma série em exibição na Figueira há 40 anos...
Na Figueira, lida-se com muita dificuldade e muito mal com a verdade.
A acreditar na caixa de comentários deste blogue, só existem duas maneiras de dizer toda a verdade.
1. Anonimamente.
2. Postumamente.
Mais de 11 anos decorridos, posso afirmar que este é um blogue, que é verdadeiramente um blogue.
11 anos decorridos resiste.
Já assisti, falando apenas na Figueira, ao nascimento, à agonia e à morte de muitos blogues. Isso, pode querer dizer que os promotores desses blogues tinham poucas coisas e pouca coragem para as dizer. 
Por aqui há sempre - e cada vez mais - verdades para dizer e coragem para escrever.
Quanto mais não seja, para tentar contrariar a Figueira das convenções e dos arranjinhos. 
Odeio convenções. Odeio arranjinhos. Aborrecem-me.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

“Na roça com os tachos”, uma série em exibição na Figueira há 40 anos... (II)


CONTRATO DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS NA ÁREA DA ARQUITECTURA - MODALIDADE DE AVENÇA
AJUSTE DIRECTO Nº. 832/17 
Para conseguir ver melhor, basta clicar em cima da imagem

Quem alguma vez se tenha debruçado sobre a etologia do intelectual béu-béu figueirense, vulgo guarda-portão, sabe que lema inspira a intervenção pública deste tipo de animal: forte com os fracos e fraco com os fortes. 
Esta fauna, sempre necessária à oligarquia do momento, é tão velha como o mundo e define-se pela aplicação sofistica e mercenária que dá à sua mioleira. As suas cabecinhas pensadoras, registam e estão sempre prontas a apontar os crimes dos pequenos e a silenciar ou desculpar os dos grandes.
Embora formado num niilismo moral muito prático e rentável, o béu-béu não gosta que lhe lembrem o seu cinismo.  É  fácil vender a “alma”;  difícil é admitir que se a vendeu. 
Daí que o intelectual béu-béu  deteste  quem  lhe lembre a humanidade e o direito dos fracos.  
Daí, que as mais encarniçadas acusações a Robin Hood tivessem vindo de antigos “companheiros de luta”, de trânsfugas ao ideal de justiça que na juventude os levara à floresta de Nottingham. 
Só esse mecanismo de auto-defesa (que de intelectual, em rigor, pouco tem) explica a inaudita sanha que os béu-béus costumam reservar para quem aponte o dedo ao seu dono.
Entendem eles - e bem - que a crítica ao dono é extensível ao jeco.

Por aqui, a ideologia não deixa de ser muito linda, seja à esquerda (leia-se PS...), seja à direita (leia-se PSD...). Porém, quando começa mais uma sessão do programa, velho de 40 anos, “na roça com os tachos”, aí é que o caldo entorna mesmo.
Fico à espera dos próximos capítulos...  

domingo, 24 de dezembro de 2017

“Na roça com os tachos”, uma série em exibição na Figueira há 40 anos... (IV)


És figueirense?
És jovem?
Tens um mestrado com uma nota de 19 valores?
Estás garantido: a Câmara Municipal da Figueira da Foz cuida de ti!..

A Câmara Municipal da Figueira da Foz proporciona-te a oportunidade de abraçares uma profissão estimulante e desafiante.
O teu ingresso poderá ser feito de duas formas:
por via do ingresso no quadro permanente, onde adquires uma ligação efectiva à Câmara;
através do ingresso em regime de CONTRATO DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS NA ÁREA DA ARQUITECTURA - MODALIDADE DE AVENÇA por um período de tempo limitado, de duração mínima de 1 ano.

Nota de rodapé.
Se todos os mestrados com 19 valores fossem iguais, não haveria necessidade de sermos jotinhas, filhos, afilhados ou sobrinhos de políticos.
Mas, há sempre apoios desinteressados, generosos e nada oportunistas a jovens...

sexta-feira, 7 de julho de 2017

“Na roça com os tachos”, uma série em exibição na Figueira há 40 anos... (III)

Como não existem questões inconvenientes, numa sociedade que se quer e deseja democrática, e a democracia, muitas vezes, significa depositar o poder nas mãos de uma maioria incompetente, sobre a matéria tratada aqui e aqui, deixo, com a frontalidade habitual, 2 perguntas:
1. O que é que impediu a integração do arquitecto João Sebastião Ataíde Goulão directamente como colaborador da equipa de Paulo Trincão?
2. Assim, avençado da câmara, não poderá ficar a sensação que, no futuro, isto poderá servir para justificar uma putativa entrada para o quadro do município?

Nota de rodapé.
A meu ver, o cientista podia ter contratado o sobrinho do presidente e filho da chefe de divisão do Departamento de Urbanismo da autarquia, Maria Manuel Ataíde, e isso seria mas confortável para todos.
Ponto final. Parágrafo. 
Depois, admiram-se das pessoas não confiarem nos políticos!..
Pudera: alguns, têm saído melhor que a encomenda...