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terça-feira, 11 de abril de 2017

Erosão costeira na Cova e Gala e na zona a sul do estuário do Mondego e a onda do Cabedelo

Uma delegação parlamentar do PCP esteve esta manhã na Cova e Gala e Cabedelo para ouvir o SOS Cabedelo sobre estes problemas.
Compunham a delegação comunista os deputados Paulo Sá, Manuel Tiago, Carla Cruz e Ana Serrano,que ouviram as queixas de Miguel Figueira e Eurico Gonçalves sobre o modo como a  APA pretende resolver o problema, pois consideram uma solução completamente inaceitável, a construção de um muro na frente do estacionamento da praia do Cabedelo.
Do ponto de vista do SOS Cabedelo é mais do mesmo: a tipologia de intervenção da APA para o Cabedelo repete a receita aplicada em 2015 a sul da Cova - que recentemente foi denunciada na Comissão Parlamentar do Ambiente - reforço da raiz do molhe com obra pesada, incluindo neste caso um muro de betão e ripagem de areias na zona de rebentação para protecção da duna primária que, neste caso, seria feito através da criação de uma nova duna na frente da existente com redução significativa da área útil da praia.
Essa solução é completamente errada como o demonstra o colapso da obra pesada de defesa aderente na raiz do molhe e destruição da duna em Fevereiro de 2017, como a foto abaixo documenta.
O SOS Cabedelo deixou bem expresso que, desta vez, não aceita a ripagem de areia na zona de rebentação, porque atenta contra a primeira defesa da costa: a duna hidráulica. Também não aceita a perda de área útil da praia, porque compromete a viabilidade do uso balnear de uma das praias mais concorridas da região. Finalmente, não aceita qualquer obra pesada que se oponha ao mar, porque frequentemente o prejuízo resultante deste tipo de intervenções é maior do que o seu benefício.
Miguel Figueira e Eurico Gonçalves deixaram bem expresso, "que não é só desta ameaça contra o mar que nos iremos defender. É também da ameaça a princípios básicos do estado de direito, pela forma displicente como a participação da cidadania é tratada. Não podemos aceitar que promovam o debate público que inscreve as mesmas soluções que à porta fechada optam por contrariar. Resistiremos seguros de que irão perder esta contenda. Porque ao mar, ninguém vence!"

quinta-feira, 20 de maio de 2021

73 vigilantes de praia contratados pela Câmara da Figueira para a época balnear 2021

«A Câmara da Figueira da Foz, este ano, contrata 73 nadadores-salvadores para garantir a vigilância das praias do concelho, por mais de 270 mil euros. 
O município paga mais de metade deste valor, cabendo aos concessionários dos 17 apoios de praia pagar o restante. Os vigilantes das zonas sem concessão são pagos pela autarquia. 
Os nadadores-salvadores ganham 1100 euros por mês. A contratação está a cargo do município, garantindo, deste modo, a uniformização do preço do serviço. 
A época balnear com vigilância começa nas praias urbanas a 19 de junho e termina a 12 de setembro, enquanto nas restantes zonas de banhos tem início a 1 de julho, prolongando-se até 5 de setembro. 
A autarquia incluiu a Praia do Cabedelo na segunda fase, o que significa que as obras, em curso, terão de ficar concluídas antes. 
O concelho da Figueira da Foz, nesta época balnear, ostenta a Bandeira Azul nas praias do Relógio, Buarcos, Cabo Mondego, Costa de Lavos, Cova Gala, Cova Gala-Hospital, Leirosa, Murtinheira, Quiaios e Tamargueira. Costa de Lavos, na sequência de obras realizadas pela câmara municipal, recuperou a Bandeira Azul, que perdeu há mais de 12 anos por causa da construção, pela autarquia, de um muro na marginal, que a APA considerou ilegal»

terça-feira, 15 de outubro de 2019

O Cabedelo...(Atenção que não sou de intrigas, gostava era de ser esclarecido para compreender!..)

1.
Foto sacada daqui
Quem é que consegue entender como é que uma via de acesso, inserida num processo de requalificação de uma zona,  passa por um café implantado naquele espaço em 2016, quando a apresentação do "DO PLANO ESTRATÉGICO DE DESEVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL DO CABEDELO", projecto que não deve ter sido pensado e executado de um mês para o outro, aconteceu em 14 de julho de 2017?
Registe-se, que a Câmara Municipal da Figueira da Foz em Agosto de 2015 (Área de Reabilitação Urbana - Cabedelo Delimitação e Programa Preliminar) já sabia a área a ser intervencionada!..
Publicação no Diário da República, 2ª série, nº 212, de 29 de Outubro de 2015.

Registe-se, ainda:  "o arquitecto Hipólito Bettencourt veio à Gala apresentar a solução A para a praia do Cabedelo. Não explicou porque razão abandonou a solução B, que poupava a destruição da ESCOLA de surf mais antiga e o CAFÉ mais recente. 
Que conceito de reabilitação é este que atenta contra a capacidade empreendedora da COMUNIDADE que ao longo das últimas décadas tem construído aquele lugar?"
2.
Quem é que consegue compreender que em novembro de 2015 tenha sido demolido e  reconstruído o muro de protecção ao porto de pesca, entre o Cabedelo e a zona do campo de futebol do Cova-Gala, onde foram gastos 70 630,05 euros + iva?
O muro, que agora não vai servir para nada, encontra-se no estado que a imagem documenta...

domingo, 9 de junho de 2013

Cova-Gala: novo fôlego

Depois de um período de indefinição directiva o "Grupo Desportivo Cova-Gala está vivo e bem vivo”: Fábio Silva vais ser o novo presidente.
Para a próxima época o clube da margem sul vai contar com seis equipas e cerca de 120 atletas.
A saber:  Traquinas, Benjamins, Infantis, Iniciados, Juvenis e Seniores.
Rui Camarão será o treinador dos seniores. O plantel será composto na sua maioria por atletas que já passaram pelo clube, explicou Fábio Silva: “Rui Camarão é o meu treinador. Ganhei com ele e vamos voltar a ganhar. O plantel será formado por jogadores que já passaram pelo Cova-Gala, e claro por jogadores da Terra. É um regresso a casa.”
Para além das naturais dificuldades financeiras as instalações do clube têm necessidade de algumas obras devido aos danos causados pelo temporal de 13 de Janeiro passado, nomeadamente "o arranjo da iluminação, o muro norte e a bilheteira”.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Está a perder-se uma boa ocasião de proteger uma área de risco por erosão costeira na freguesia de S. Pedro

foto António Agostinho
Com se pode ver pela foto, foi demolido e está a ser reconstruído o muro de protecção ao porto de pesca entre o Cabedelo e a zona do campo de futebol do Cova-Gala, uma área todos os anos invadida pelo mar, havendo mesmo a necessidade de cortar a estrada de acesso ao Cabedelo.
Como sabemos, a solução adequada para proteger pessoas e bens contra o recuo e erosão acentuados da orla costeira, em áreas de risco, passa por remover todo o tipo de construções e de infra-estruturas existentes, promovendo em simultâneo a sua renaturalização.
O diagnóstico está feito. Uma boa parte das situações críticas estão já identificadas e as soluções são simples. Falta apenas fazer cumprir a lei, de forma eficaz e célere, afinal o mínimo que se pode pedir num Estado de Direito.
Em Portugal, a política dos sucessivos Governos, nas últimas décadas, tem sido o investimento regular em esporões e na alimentação artificial de praias, sem qualquer sucesso diga-se, uma vez que o avanço do mar continua inexorável em alguns locais, a um ritmo de cerca de 6 metros por ano. O programa para a protecção costeira do Ministério do Ambiente tem passado por gastar milhões de euros no enchimento de praias e em obras pesadas de protecção costeira. Investimentos que, ou são paliativos de eficácia reduzida que apenas permitem adiar um eventual agravamento das condições na orla costeira (caso da realimentação de praias), ou produzem mesmo efeitos contrários aos desejados (caso dos esporões), contribuindo para amplificar a erosão costeira e potenciar o recuo da linha de costa.
Neste momento, a meu ver, talvez por falta de diálogo entre as partes envolvidas na preservação daquele espaço territorial da freguesia de S. Pedro, está a perder-se uma belíssima oportunidade de melhorar a situação: não teria sido esta a altura própria para fazer recuar o muro e tentar estender a duna - com pedras e areia - até pelo menos meio da actual estrada de acesso ao Cabedelo?