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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A praga das obras mal feitas

Há poucos meses, decorria o mês de agosto, véspera de eleições autárquicas, e João Ataíde era um autarca orgulhoso com a inauguração das obras da zona envolvente do Forte de Santa Catarina.
A intervenção – disse na ocasião João Ataíde, às dezenas de pessoas que assistiram à inauguração - contribui para “devolver à Figueira a excelência de outros tempos”.
Recorde-se, que esta intervenção que visou “recuperar a relação do espaço urbano edificado, em particular do Bairro Novo, com o rio a praia e o mar, através da criação de novas áreas de fruição pública, onde os figueirenses, o comércio e o turismo, mas também todos aqueles que visitam a nossa cidade, ganham um novo espaço atrativo e de qualidade numa zona nobre da cidade", teve um orçamento de 3.902.757,68 euros, sendo 85 por cento daquele montante financiado pelo Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro) e os restantes 15 por cento financiados pelas contrapartidas prestadas ao Estado, decorrentes da prorrogação do prazo de concessão do jogo.
Neste momento, passam cerca de 5 meses depois da inauguração, que aconteceu no passado dia 14 de agosto, e o lago que envolve o Forte de Santa Catarina vai ser intervencionado, para rebaixar o piso, “dois ou três centímetros”, na zona mais alta.
Esta obra, pelo que acabei de ler no DIÁRIO AS BEIRAS, segundo o vereador Carlos Monteiro, “destina-se a evitar o desperdício de água com a ondulação”.
Para quem não sabia, como era o meu caso, está assim justificado o facto de o lago estar sem água há cerca de um mês.
As obras, pelos vistos, atrasaram-se, mas, espera-se, os trabalhos deverão começar nas próximas semanas.
Neste momento, ao que se sabe, a autarquia está a concertar com o empreiteiro que fez as obras da regeneração urbana os detalhes do rebaixamento do piso, adianta ainda o autarca.
Já estão a ver quem vai pagar esta intervenção que visa corrigir o que foi mal projectado, ou mal executado: os do costume, nós, via Câmara da Figueira da Foz.
Pelos vistos, sair do ciclo em que temos vivido, no País e na Figueira,  de anos e anos de leviandade política, falsidade política, loucura e desnorte políticos é um trabalho, duro, que nos cabe a todos.
Por isso, os nossos olhos deveriam estar  atentos a quem resiste...

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A praga das obras mal feitas... (II)

Há poucos meses, decorria o mês de agosto, véspera de eleições autárquicas, e João Ataíde era um autarca orgulhoso com a inauguração das obras da zona envolvente do Forte de Santa Catarina.
Ontem, passados pouco mais de 5 meses, o presidente da Câmara da Figueira da Foz incumbiu os serviços das Obras Municipais da elaboração de um relatório sobre o lago do Forte de Santana Catarina.
O documento, explicou João Ataíde, pretende indagar sobre as “fugas de água, se há erro de projecto ou se há que imputar responsabilidades ao construtor”.
Esta obra, recorde-se, vai ser intervencionada em breve.
Miguel Almeida, na reunião camarária realizada ontem, interrogou o  executivo socialista sobre o assunto.
O vereador da coligação Somos Figueira mostrou-se, tal como a maioria dos figueirenses que sabem do problema,  preocupado por ser a autarquia a suportar as obras.
Disse:  “não quero acreditar que seja por causa da ondulação. O que existe ali é uma rotura, que foi detectada e o empreiteiro não assume a responsabilidade porque cumpriu o projeto”.
Miguel Almeida mostrou um vídeo com as rotações (aceleradas) do contador e perguntou quanto é que já se gastou em água desde a inauguração do lago.
Como era previsível,  ficou sem resposta.
Por  ordem  do presidente, veio à liça  o director da divisão de Obras Municipais, António Albuquerque, para informar que não foi prevista a impermeabilização do lago, mas  que as fugas de água detectadas foram vedadas.
António Albuquerque disse ainda que “a fuga da água foi colocada ao empreiteiro e ao projetista”.
João Armando Gonçalves, vereador da Somos Figueira, por seu turno, questionou por que razão o lago não foi impermeabilizado, ao que o técnico respondeu que não foi projectado com o conceito de piscina.
João Ataíde disse o óbvio: “convém ver os gastos. Também, manifestei alguma preocupação, na altura”.
Para reduzir a factura da água, a autarquia deverá reactivar um furo que se encontro na zona do lago.
A evaporação, também  é uma das razões apontadas pela edilidade para o elevado consumo de água que se  regista no lago!..
Pelos vistos, sair do ciclo em que temos vivido, no País e na Figueira,  de anos e anos de leviandade política, falsidade política, loucura e desnorte políticos é um trabalho, duro, que nos cabe a todos continuar...
Isto da democracia tem muito que se lhe diga.
Ele há males que vêm por bem e bens que vêm por mal. Um destes, é a possibilidade da escolha. A possibilidade de escolha devia levar a que as pessoas se tornam-se  cada vez mais informadas,  esquisitas, picuinhas e exigentes... Devia ser assim. Contudo, assim continua a não ser... 
E as reuniões à porta fechada dão tanto jeito para assim continuar a acontecer...

terça-feira, 4 de outubro de 2016

O espelho de água junto ao Forte de Santa Catarina...

Para ver melhor, clicar nas imagens
Uma crónica de 2014 no Figueira na Hora, constatava que "algo falhou na concepção do espelho de água que  cá se instalou junto ao Forte de Santa Catarina." Pedro Silva, o seu autor, "não sabia se a culpa foi do director, do arquitecto ou do engenheiro."
Decorria o mês de agosto de 2013, véspera de eleições autárquicas, e João Ataíde era um autarca orgulhoso com a inauguração das obras da zona envolvente do Forte de Santa Catarina.
Passados pouco mais de 5 meses, em Dezembro do mesmo ano, o presidente da Câmara da Figueira da Foz incumbiu os serviços das Obras Municipais da elaboração de um relatório sobre o lago do Forte de Santana Catarina.
O documento, explicou João Ataíde, pretendia indagar sobre as “fugas de água, se havia erro de projecto ou se havia que imputar responsabilidades ao construtor”.
Esta obra, recorde-se, teve de ser intervencionada em 2014, para rebaixar o piso, “dois ou três centímetros”, na zona mais alta, para, segundo o vereador Carlos Monteiro, “evitar o desperdício de água com a ondulação”!..
Ainda estou para saber, é se essa intervenção conseguiu resolver o problema da "evaporação, outra das razões apontadas pela edilidade para o elevado consumo de água que se regista no lago!.."
Posso estar enganado, mas pelas fotos de ontem, será que vão novamente fazer obras no espelho de água?..
Se assim acontecer, oxalá que, finalmente, consigam reparar a fuga, para “evitar o desperdício de água com a ondulação” e a "evaporação"!..
Houve tempos, também na Figueira, em que as entidades públicas, através de pequenas, mas insubstituíveis obras, mostravam que se preocupavam com os seus habitantes. 
Hoje, no tempo das obras do regime, tudo é faraónico, tudo é feito para dar no olho e vai-se perdendo a noção daquilo que é realmente necessário. 
São opções de quem foi escolhido pela maioria dos poucos figueirenses que ainda votam, mas, a meu ver, não é este o caminho para se viver melhor cá pela santa terrinha.
Mas, a maioria dos figueirenses é que sabe...
Por mim, limito-me a solicitar que, ao menos, a praga das obras mal feitas, não seja um obstáculo para “devolver à Figueira a excelência de outros tempos”, na perspectiva de João Ataíde que é quem manda e pode.
E quem pode, pode!

sábado, 4 de janeiro de 2014

A praga das obras mal feitas... (III)

foto o sítio dos desenhos
Pela leitura do jornal AS BEIRAS de ontem, edição papel, fiquei a saber que as obras de correcção do lago do Forte de Santa Catarina (que integrou o projecto de regeneração urbana da zona do Forte de Santa Catarina e do terraplano ribeirinho, obras inauguradas no verão passado...) estão “praticamente concluídas”. O que falta fazer são acabamentos estéticos - substituir a mangueira que fornece a água, colocada à superfície, por um tubo dissimulado, e analisar a qualidade da água, disse ao jornal  o vereador Carlos Monteiro. 
A intervenção no espelho de água destinou-se a rebaixar o pavimento nas zonas mais altas, para evitar o desperdício de água provocado pela ondulação.
Entretanto, a autarquia decidiu reactivar um poço de água salgada, situado na zona do lago, que forneceu a piscina-mar durante vários anos. 
Com esta solução, a factura da água sofre uma queda acentuada, de 400 euros por mês para 60 euros, disse João Ataíde, na última assembleia municipal, respondendo ao deputado Carlos Rabadão, da coligação Somos Figueira. 

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Autárquicas de 2021 na Figueira: o que está verdadeiramente em causa?..



As eleições autárquicas, deveriam ser a base a partir da qual se constrói uma democracia evoluída. 
Os autarcas que estão no exercício do poder local - na Câmara, na assembleia municipal, nas juntas e assembleias de freguesia, deveriam estar na perspectiva de prestação de serviço público e de aproximação das pessoas do poder.
A necessidade da participação de todos na gestão da cidade e na defesa do bem comum, não pode ser apenas uma manifestação de vontade em períodos de campanha eleitoral, mas a normalidade na gestão de um concelho governado em democracia.

Como sabemos, isso na Figueira é uma utopia. E assim vai permanecer.
Todavia, essa postura dos políticos do quero, posso e mando, tem custos para a saúde da democracia e na gestão duma cidade e dum concelho.
Esta dinâmica de atraso democrático na gestão da Figueira, ao longo de décadas, está a conduzir-nos para uma morte lenta: nos últimos 10 anos, a Figueira, um concelho do litoral, perdeu mais de 5 000 habitantes!

Alguém acredita que uma cidade e um concelho, sem garantia de emprego de qualidade, sem economia, sem vida, tem poder para atrair as novas gerações?
A nossa linda e querida Figueira, é uma cidade em processo de despovoamento e sem dinâmica, o que deveria ser factor preocupante para qualquer político que queira ascender ao poder para dar a volta a isto.

Há mais de 4 décadas, lembro-me bem, a baixa da Figueira, agora uma zona da  cidade que está a morrer um pouco todos os dias, fervilhava de pessoas, de comércio e de serviços.
O Mercado Municipal, tinha uma vida animada e pujante. A Praia da Sardinha, frente ao Jardim Municipal, na beira rio, era uma animação. A chamada Praça Velha era o centro da cidade. Toda a zona ribeirinha entre o Mercado e a estação do caminho de ferro tinha gente, comércio, serviços e vida.

A Figueira mudou. Se calhar não era evitável. 
Todavia, a falta de medidas para a reabilitação das casas antigas e as obras mal planeadas, mal feitas e inadequadas, por exemplo, não terão dado um contributo importante para o estado a que a baixa ribeirinha - o chamado "casco velho" - chegou?

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Santana: cerca de 6 meses depois do regresso...

Cerca de seis meses depois do r
egresso, permanecem algumas interrogações...
- tarefa difícil? 
- tarefa possível? 
- tarefa maior?
- depois de tudo, em 2022, a Figueira ainda está cá e tem hipóteses?

Foi há cerca de seis meses, vinte anos depois, que Santana Lopes líder do movimento "Figueira a Primeira" voltou a ser presidente da Câmara da Figueira da Foz, um lugar onde "foi feliz" entre 1997 e 2001, e de onde saiu a "chorar" para novos desafios políticos, como recordou numa entrevista à SIC, a 19 julho de 2021.
"O resto é a vida, cair e levantar. É essa a mensagem, há que ter esperança e ter força e se Deus proteger" e acreditar que todos, mesmo aqueles em dificuldade, "podem reerguer-se".

O Enforca Cães está a mexer, o que restou do Jardim Municipal está em manobras de reanimação, o Bento Pessoa já tem sintético (para quando a utilização?), o do Campo do Cabedelo está a vestir-se (mais 2 mesitos?..), o Galo de Ouro está em velocidade de cruzeiro, há ideias concretas para Seiça e Maiorca, enfim, a herança do passado recente vai sendo resolvida. É certo que em Buarcos, circular ao fim de semana é um suplício (e vai continuar a ser), mas aí, como disse o figueirense João César Monteiro, «temos que aprender a gastar a infelicidade que nos resta.»

Sem direito, desta vez, ao estado de graça - cerca de um mês depois de tomar posse, foi apresentada a proposta do Orçamento do Município, com a oposição (PS e PSD) a condicionar a viabilização a alterações, que o executivo camarário aceitou, Santana "não precisa que o deixem trabalhar, porque ele trabalha na mesma". 
Um dia destes ainda vamos ter os resultados da auditoria, "a formação superior completa, também a licenciatura", "a margem sul a sair do atraso", sem necessidade do "Cabedelo passar a ser uma nova Troia", investindo no conceito "cidade do mar", sem esquecer o centro de investigação florestal em Brenha e o "objectivo fabuloso do Cabo Mondego".
Por este andar, projectos ainda vai ser uma palavra banida da Figueira. 
Santana "gosta mais é de falar em obras."
Contudo, cuidado. "A Figueira está cansada de obras mal feitas. Temos de ter muito cuidado". 
Veja-se o que fizeram em Buarcos - "a obra que foi feita, com a devida vénia, não serve". 
Sem esquecer o que fizeram ao Cabedelo...

quinta-feira, 17 de março de 2022

O passado, a "intectualidade" actual, Santana e a oposição (PS + PSD): no fundo a política e o futuro da Figueira

A crónica de António Agostinho publicada na Revista Óbvia em Fevereiro de 2022

«Reinava D. Luis. Vivia-se numa Monarquia Constitucional. Assistia-se ao recrudescimento das lutas políticas. Os dois grandes partidos eram o Progressista e o Regenerador.

Um acontecimento cívico, a comemoração do centenário de Camões (1880), foi como que um despertar para novos caminhos. O País iniciava o caminho para estar com a Europa evoluída. Os ideais republicanos começavam a ser reconhecidos publicamente.

Na Figueira existia uma consciência política. A verdadeira lição dos factos, a que ficou para a história, é de que foi benéfica para a comunidade a rivalidade dos partidos Progressista e Regenerador. Todos, no fundo, pretendiam alcançar objectivos que servissem a Figueira e os Figueirenses.

Naquele tempo, escreveu Carlos Faria, "cada Filarmónica, cada coisa, cada pessoa e cada associação pertence a um partido politico: ou Progressista ou Regenerador. A terra ganha com isso,  faz obras, e obras grandes".» 

Em 26 de Setembro de 2021 a maioria dos cidadãos figueirenses estava farta do presidente de câmara e queria a sua substituição. Foi o que aconteceu.

Veio Santana. Pensou-se  que o cenário iria melhorar. 

Embora me engane algumas vezes, o que é uma vantagem que só os pessimistas conhecem, tem sido normal piorar, quando se muda de políticos na Figueira.  

Até ver, na minha opinião, não foi isso que aconteceu. Contudo, a procissão ainda vai no adro.

No passado dia  4 do corrente o Diário as Beiras publicou uma entrevista com Santana Lopes. O ambiente, na Figueira política, azedou e ficou estranho. Momentos houve em que pareceu estarmos à beira de uma borrasca. 

A Figueira política, além de estranha, ficou irrequieta, tensa e quezilenta. Notou-se amargura, frustração, azedume e  irritação. Houve excesso. Sobretudo, de palavras. 

Porquê? E para quê? Qual é o objectivo? Desviar atenções? Criar mais agitações? 

Alguém conseguiu perceber? No momento em que estou a escrever esta crónica (10/2/2022) a confusão continua instalada em vários lados.

A Figueira está estranha. À beira de uma borrasca? Ou isto é, apenas, "uma nuvem passageira"? 

O povo é sereno. Pode ter sido só "fumaça"...

Na Figueira, neste momento, existem problemas sobre a própria natureza da política e do seu exercício. Há muita coisa mal resolvida. O problema é que nunca se começa de novo - há sempre um rasto de problemas do passado a colar-se como uma maldição. 

Será, citando Santana Lopes, que "isso tem a ver com o nível das pessoas"? Será, continuando a citar Santana Lopes, "porque ainda não digeriram a derrota"? Ou será "porque Santana não está a fazer aquilo que eles queriam que fosse feito"?

Carlos Monteiro já esqueceu a primeira reacção de incredulidade perante a derrota. 

Essa reacção começou por ter a sua graça. Assumiu a derrota nas eleições, atribuindo-a ao "fenómeno"  Santana Lopes", com uma tirada de "Lapalisse": "temos aqui um resultado em que o fenómeno de Santana Lopes existiu e o fenómeno de Carlos Monteiro não existiu", disse o candidato do PS, ao final da noite de 26 de Setembro. 

A evidência foi tão grande e tão evidente, que a explicação se tornou ridícula.  O PS ganhou 11 em 14 juntas de freguesia do concelho da Figueira da Foz. Tem "maioria" na Assembleia Municipal.  Perde a Câmara Municipal que liderou apenas 2 anos, embora fazendo parte do executivo PS durante 12 anos. 

Com este resultado atípico, a derrota foi de quem? 

Dele - Carlos Monteiro, como ele próprio admitiu.

Em circunstâncias normais, assumiria a responsabilidade da derrota, respeitaria a decisão dos eleitores, continuaria a trabalhar em prol da Figueira, mas tiraria as consequências e iria à sua vida.

Contudo, os que se habituaram a viver da política, primeiro, embora com dificuldades, digerem, depois, como mais pastilha, menos pastilha rennie (o alívio é rápido e eficaz), habituam-se e não "emigram".

 Agarram-se ao que podem e ficam "em casa" a cuidar do seu  futuro. 

Isso, no futuro, vai fortalecer Santana Lopes. Ele sabe que assim será,  melhor que ninguém. E agradece.

A "intelectualidade" figueirense não gosta de Pedro Santana Lopes. Considera-o  um demagogo populista e volúvel. A "intelectualidade" local abespinha-se  com Santana, como se a sua existência fosse um vazio cultural (aflige-a que Santana Lopes troque os títulos dos livros e o nome das peças musicais, o seu passado de homem do futebol, a sua herança de sedutor com um rasto de hipotéticos corações destroçados).

Porém, o concelho real também não gosta da "intelectualidade" local. Considera-a presunçosa e vaidosa, com o seu ar superior, as suas indignações, a sede de atenção e de  prestígio.  

A opinião "esclarecida" da  "intelectualidade" local quer defender o povo figueirense das "garras" dos santanistas figueirenses. Porém, foi o povo figueirense que deu o poder  a Santana na Câmara da Figueira. 

E Santana sabe isso. Melhor do que ninguém.

Continuamos a assistir a "tiros nos pés" da oposição PSD, tal como aconteceu na campanha para as autárquicas de setembro p.p.

O que é um disparate e uma vantagem para Santana.

E Santana sabe. Melhor do que ninguém. 

Há problemas sérios na Figueira a resolver. Santana sabe.  A opinião "esclarecida", a "intelectualidade", a oposição (PS + PSD) também devem saber.

Santana sabe. Melhor do que ninguém. Convém não menosprezar, nem duvidar, da capacidade do exorcismo do diabrete. 

"Um político necessita de ter a capacidade para prever o que vai acontecer amanhã, na próxima semana, no próximo mês e no próximo ano. E de ter a capacidade para explicar depois porque nada disso aconteceu." (Winston Churchill).

Em 1880, Progressistas e Regeneradores,  pretendiam alcançar objectivos que servissem a Figueira e os Figueirenses.

Será que hoje podemos acreditar no mesmo?

O rigor e a exigência, não interessam. O que é importante, são as coisas feitas à pressa, em cima do joelho, e sem nexo. 

Isto, tem a ver com o absoluto amadorismo em que se fundamenta, em 2022,  muita da politiquice figueirinhas, em o que conta é a fachada, a agenda do momento, pouco ou nada interessando o contexto e a estratégia para o que tem que ser feito e é importante para o futuro da Figueira e dos Figueirenses.

No fundo, o que está em causa é o nosso futuro...