quarta-feira, 26 de abril de 2017

O 25 de Abril de 1974, não era "a solução". Mas, era "uma possibilidade"...

"Julgo que era uma 5ª.feira, era um dia de sol, saí para o colégio a pé como habitualmente. A minha Mãe a acenar à janela como era hábito. Pouco tempo antes do recreio da manhã, a nossa Professora avisou-nos que tínhamos que ir para casa e não podíamos sair à rua, pois parecia que estava a haver uma “revolução” em Lisboa. Antes de sairmos da sala de aula mandou-nos entoar o hino nacional... Estava na 4ª classe e não fazia ideia do que era a “Revolução”! Mas não ia mais ter escola e euforicamente celebrámos esse 25 de Abril, como se fossemos os presos políticos. Dito isto poderia fazer um bonito texto, enriquece-lo com os 1400 caracteres formando lindas palavras sobre o 25 de Abril, que fui ouvindo uma vez por ano, citar poetas da revolução, enaltecer os seus valorosos heróis, enfim saudar o curso da história… Não continuo nas memórias. Lembro-me de dias depois do assalto à sede da PIDE na rua abaixo da casa dos Pais em Coimbra, nesse dia vivi a revolução. E de repente tudo se alterava a uma velocidade alucinante. Não havia facebook, telemóveis nem obviamente internet, mas a velocidade a que o País se modificava era superior à de uma banda larga 4 G. Desconhecia na altura os 48 anos de terríveis de ditadura. Volvidos 43, enalteço além dos obreiros do 25 de Abril aqueles que travaram uma luta em surdina durante 48 anos, privados de dignidade, de liberdade e até de vida e, sobretudo, a todos esses que não chegaram a ver a “aurora da liberdade”, o dia 25-04-1974."

 "Aurora da liberdade", uma crónica de Isabel Maranha Cardoso, economista, publicada no jornal AS Beiras, edição do dia 25 de Abril de 1974.

Nota de rodapé.
Quem encarou o 25 de Abril de 1974 como a solução, estava absolutamente equívocado.
E, hoje, está profundamente desiludido.
Na vida, não existem soluções. 
Existem possiblidades de irmos por aí...
É preciso agarrar essas possibilidades, trabalhá-lhas, adubá-las, regá-las, cuidá-las...
Só desse modo, para aquilo que era mera possibilidade, existe a possibilidade de  se  seguir  a solução!

A isto chama-se, saber por onde tem andado... Da mesma forma que não se apaga o passado, também não se pode viver fingindo que ele não tem peso. Valha-nos ter sobrado a vidinha, não é senhor doutor?..

"Gosto de ter uma visão de retrovisor, até porque as coisas acabam por repetir-se" - António Tavares, escritor e vice-presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, ontem, no jornal AS BEIRAS.

Não à construção no horto municipal. Não à construção de um muro no Cabedelo.

Via AS BEIRAS

Programa Nacional de Reformas para 2017-2020 e do Programa de Estabilidade

Prorrogação de prazo adaptação PMOT´s / PEOT's

De acordo com o Comunicado de Conselho de Ministros de 13.04.2017, o prazo para transposição das normas dos planos especiais de ordenamento do território para os planos municipais e intermunicipais é prorrogado até 2020. Salienta-se que o prazo atual (até entrada em vigor da alteração a LBPPSOTU) é 29.06.2017.

"Foi aprovada a alteração da Lei de Bases da Política Pública de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo, prolongando-se até 2020 o prazo para os planos municipais e intermunicipais consagrarem as normas dos planos especiais de ordenamento especiais.
Esta transposição visa garantir a proteção dos recursos e valores que os planos especiais prosseguem quando deixarem de vincular diretamente os particulares. Estando em causa uma tarefa de significativa complexidade, envolvendo custos técnicos e financeiros expressivos, propõe-se alargar o prazo inicial para transpor estas normas (três anos) de forma a evitar que seja posta em causa a estabilidade mínima desejável ao exercício da planificação e evitar a suspensão das normas dos planos municipais, a rejeição de candidaturas de projetos a financiamento público, nacional ou europeu, ou a não celebração de contratos-programa."

terça-feira, 25 de abril de 2017

"Eu é que sou o Presidente da Junta."

Palavras de José Esteves no jantar das comemorações do 25 de Abril, promovido pela Secção de Buarcos do PS.
  
Via Agência ANC

Nota de rodapé.
É apenas uma pequena nota...
Sem Abril esta "estória" seria impensável...
É um pequeno detalhe de tudo que Abril nos trouxe.
Contudo, também, é importante para o compreendermos.

11 anos

Quando se trata de mulheres, a melhor maneira de um homem se lembrar do aniversário delas para sempre, é esquecer-se uma vez...
Com blogues não sei como isto funciona...
Porém, como mais vale prevenir do que remediar, cá ficam assinalados os onze anitos deste OUTRA MARGEM.
Ando há 11 anos nisto: a cavar, a cavar e a cavar... E a divertir-me.
Resta-me, ao fim deste tempo todo, continuar a cavar... E, claro, a divertir-me.
OUTRA MARGEM ainda é relativamente jovem, apesar de no mundo virtual se envelhecer mais depressa do que no mundo real...

Sim eu sei: isto não é romântico,  mas tem sido divertido e profundo. Sobretudo, tem dado muito trabalho.
Acreditem, pois é a verdade...
E falar sobre a verdade, em Portugal, na Figueira e na Aldeia, a 25 de Abril de 2017,  é difícil e é perigoso!..
Não sei se vocês conseguem ver, mas eu reparo: todos os dias, no telejornal, aparece gente ferida, torturada e morta em nome da verdade! 

Não posso prometer nada.
Apenas que a escrita continua, percorrendo o nobre caminho de Servir com a Matriz daquele que foi o País de Abril... 
Pergunto aos que têm reservas mentais ao 25 de Abril: onde é que acham que estariam hoje, se o 25 de Abril não tivesse acontecido?..

Hoje, apesar de todos os atropelos cometidos pelos chamados partidos do arco do poder, em Portugal, na Figueira e na Aldeia, pode-se viver em Liberdade, (não duvidem, a maioria é que vivi tolhida pelo medo...)
Apesar de tudo, hoje, não é o mesmo que era antes de Abril de 1974.

Por aquilo que vou ouvindo por aí, percebi há muito que a memória de Abril precisa de uma intervenção urgente. 
Andam por aí muitas "estórias" mal contadas...
O problema é mesmo esse - "estórias" mal contadas. Sobretudo, redutoras, mentirosas e omissas. 
25 de Abril, Sempre!

OUTRA MARGEM perfaz hoje 11 anos.
Nasceu no tempo da inocência das redes sociais. 
Entretanto, cresceu. E, tal como eu, vai envelhecendo. 
Porém, tem resistido bem melhor do que eu próprio supunha à "moda" do facebook, porventura, porque quem vem até aqui depara no OUTRA MARGEM com informação verdadeira e descomprometida com todos os poderes.

Porque hoje é um dia especial, permitam, a terminar, um desabafo.
Na barba e na têmpora estou a ficar com cabelos brancos!

25 de Abril de 2017, 43 anos depois do 25 de Abril de 1974

Hoje, quero a alegria de volta.
Hoje, quero tudo, porque considero que tenho direito a tudo.
Hoje,  quero deixar de esperar, pois já esperei tempo de mais.
Hoje, quero sentir-me alegre. 
Totalmente: isto é, por dentro e por fora.
Hoje, quero estar orgulhosamente cego.
Hoje, quero sentir-me o que sou: vermelho.
Hoje, quero ir com paixão ao que desejo. 
E com igual desprendimento. 
Ou assim, ou escravo. 
Hoje, quero os resultados do meu investimento.
Porque hoje quero sentir-me cego, sei que os resultados do meu investimento estão nas vossas mãos, pelo que não é fácil esquecer que a transformação depende das nossas mãos.
Hoje, quero a alegria de volta. 
Hoje, quero tudo.
Hoje, é dia de cantar Grândola Vila Morena!

segunda-feira, 24 de abril de 2017

25 de Abril, Dia da Liberdade "O dia inicial inteiro e limpo"...

Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade, Liberdade... 
Há 43 anos, mais ou menos por esta hora, os capitães de Abril ultimavam os preparativos para a Revolução que nos restituiu a Liberdade. 
Estarei eternamente grato a esses homens.
Ao 25 de Abril estão ligadas diversas canções.
Fica um delas.


(Volto daqui a pouco)

É preciso mesmo um BASTA inteligente nas "dentadinhas" dadas ao Horto. Do jeito que estão "comendo", não vai sobrar nada pra nós...


A Figueira figueirinhas, morna e das meias tintas

"do sumséte ao fiúzingue e ao espelho d'água, ou a metáfora da figueirinha loira"...
A Figueira dos figueirinhas não consegue chegar lá...
Ainda pior que a convicção do não, difícil de entender e suportar, é a incerteza do talvez, é a desilusão do quase!
É o que incomoda na Figueira dos figueirinhas, que  entristece, que se não matar, vai moendo...
A Figueira dos figueirinhas continua a ser o que sempre foi: uma cidade que poderia ter sido e nunca conseguiu ser... 

Quem quase ganhou, continua a tentar e a ir a jogo...
Quem quase amou ainda ama. 
Basta pensar nas oportunidades que escaparam entre os dedos da Figueira dos figueirinhas, nas oportunidades  que se perderam por medo, nas ideias que nunca passaram do papel por essa maldita mania de viver no pseudo conforto das meias tintas, para perceber em que cidade vivemos - a Figueira dos figueirinhas...

Mas o que leva os figueirinhas a escolher viver uma vida morna?
A resposta, está estampada na distância com que olham os outros e na frieza dos seus sorrisos, na frouxidão dos abraços (um abraço tem de ser sentido e forte...), na indiferença das saudações  - "os bons dias",  quase que são sussurrados...
À Figueira dos figueirinhas, tem sobrado covardia e falta coragem - até para ser feliz!

O figueirinhas resguarda-se. Sabe que a exposição pode trazer chatices, a paixão queimar, o amor enlouquecer e o desejo trair a comodidade da sua vidinha...
Talvez, esses fossem bons motivos para decidir entre existir e viver, entre experimentar a alegria e a dor.
Mas não são.

Ao contrário daquilo que nos inculcam na mente, desde pequeninos, se a virtude estivesse  no meio, o mar da Figueira dos figueirinhas não teria ondas, os dias seriam todos nublados e o arco-íris não teria os magníficos tons que tem quando visita a Figueira dos Figueirinhas.
Mas, o figueirinhas, gosta da estabilidade (seja lá isso o que for...) que não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma a sua vidinha, apenas vai ampliando o vazio que carrega dentro de si.
O figueirinhas, opta pelo comodismo da derrota prévia, à ousadia de tentar a vitória, desperdiçando, desde logo, a oportunidade de a poder alcançar.

O figueirinhas desconhece que para os erros existe uma coisa que se chama perdão, que para os fracassos existem sempre novas oportunidades e que para os amores impossíveis a possibilidade de novas tentativas...

O figueirinas não percebeu (ou não quer...) que de nada adianta cercar um coração vazio ou economizar na alma.
Depois, sobram as consequências: a saudade sufoca. A rotina acomoda. O medo impede de tentar.
O figueirinhas só vai saber tarde de mais que, embora quem quase morre está vivo, quem quase vive, já morreu.

Quem pode. Pode.

Via AS BEIRAS

Figueira, cidade (sociedade) dos gatos...



Já há muito tempo que não comia uma banana.
Aconteceu ontem, por mero acaso...
E foi assim, por mero acaso que, nesta manhã, dou comigo a pensar que a banana se tornou um fruto demasiado precioso para simbolizar esta cidade. 

O fungo da foleirice invadiu tudo. 
O concelho devia ser evacuado para ser devidamente desinfectado.
Estou tão optimista, que já dou como dado adquirido que não serve de nada escolher entre um Ataíde e um Tenreiro. 
Estou a começar a equacionar, seriamente, que o único protesto decente é conseguir ir contribuindo para que a Figueira e o concelho, um dia, fiquem entregues aos seus ratos.
Que constituem uma maioria completamente absoluta.
Têm é de se unir...

SOS CABEDELINHO


domingo, 23 de abril de 2017

Vamos então discutir o PDM... (35 )

A Assembleia Municipal da Figueira da Foz, realizada no passado dia 3 do corrente, foi uma sessão azarada para todos os que lá estivémos, em especial para o presidente Ataíde: quando tentava saír do lugar onde se encontrava, a bancada destinada ao executivo, deu uma queda aparatosa. 
Na altura, estava no uso da palavra a deputada Silvina Queiroz. A sessão foi interrompida, cerca de um quarto de hora. Felizmente, apesar da espetacularidade e do aparato do trambolhão do presidente Ataíde, o autarca não sofreu ferimentos, a não ser, ao que deu para perceber, num joelho. 

Nota de rodapé.
"Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo."
Normalmente, neste provérbio, interpreta-se borracho como designação de «pombo novo, implume ou sem a plumagem completa, que ainda não voa», como o demonstra o seguinte contexto, registado por Gabriela Funk e Mattias Funk no Dicionário Prático de Provérbios Portugueses (Lisboa, Edições Cosmos, 2008):
«[...] Sempre ouvi dizer que "ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo". Mas (permita-me/permitam-me maior abrangência), senhores Professores Doutores regionais, César já não é menino e muito menos gorducha avezinha a preparar-se para o voo [...].»
A expressão «gorducha avezinha a preparar-se para o voo» confirma a definição de borracho como «pombo novo» e não como «bêbado», ébrio».

Breve apontamento sobre a ternura

Por onde anda a ternura? 
Que é feito dela? 
Nos dias que passam, só a vemos num ou noutro apontamento de alguém mais sensível! 
Desapareceu da nossa conviviabilidade. 
Tornaram-nos números.
E os números não se compadecem com a ternura...

A ternura, a meu ver, não é um sentimento.
Porém, é uma maneira de estar na vida que fortalece qualquer relação.
A ternura é das coisas mais belas que podem ser vistas por um ser humano.
É, também, das mais fáceis de serem mostradas ao outro,  porque é traduzível em actos concretos. 
E há tanta forma de demonstrarmos a nossa ternura!

Hoje de manhã, no decorrer do meu passeio matinal, encontrei este casal estrangeiro, calmamente sentado a olhar o mar do meu Cabedelo enquanto iam tomando o pequeno almoço.
Há muito que percebi, que as melhores coisas das nossas vidas não são adquiridas pelo dinheiro.
A ternura e a beleza são duas delas.
Só na Aldeia consigo encontrar  momentos como este, de ternura e beleza, em harmonia com a natureza.
Não me roubem a beleza deste olhar, para me darem o contraste,  com a  feia imagem de mais um muro, daqueles que enxameiam a cidade.

Só uma paisagem destas nos pode fazer sentir a entrega. 
A partilha sublime. 
A fome de pele. 
O desejo anunciado. 
Um amor que se exibe. 
Um sorriso. 
Um amparo que se oferece. 
No fundo, o que todos queremos: um assomo de felicidade...

Porque a beleza também pode ser isto: um conceito complexo e profundo, capaz de nos surpreender se estivermos atentos...

... Ela, qual borboleta,
rompeu o casulo.
Libertou-se.
Irá conseguir voar?

E Ele?

Está sem pele...

Nota de rodapé.
Ajuda
"Porque o amor é simples, 
Vale a pena colhê-lo. 
Nasce em qualquer degredo, 
Cria-se em qualquer chão. 
Anda, não tenhas medo! 
Não deixes sem amor o coração!" 

Miguel Torga, in Diário (1945) 

Bom domingo

A cigarra e a formiga...

Pois...
Podia acrescentar muita coisa...
Mas, não vou dizer nada.
Muito menos, recontar a fábula da cigarra e da formiga...
Até porque, do meu ponto de visto, a formiga apenas trabalhava, porque não sabia cantar!
Portanto, por hoje, passo a citar, com a habitual e devida vénia, João Vaz, consultor de sustentabilidade.
O texto foi ontem publicado no jornal AS BEIRAS...

"Descrever a Figueira da Foz a um estrangeiro que vive afastado do mar é um desafio fascinante. Podemos começar pelo lado mágico do Oceano Atlântico. Todos os dias são diferentes, muda a cor, a intensidade das ondas e alteram-se as marés. Uma dinâmica muito própria de uma massa de água com vida, tão indomável quanto serena e apaziguadora. É um prazer renovado ver os barcos a entrar e sair da barra. Os cascos enormes, em aço, pesados e lânguidos, dos cargueiros que levam as «exportações portuguesas» para o resto da Europa. As traineiras e barcos de pesca, atraindo gaivotas, trazendo peixe fresco até terra. Além da proximidade da praia e do rio, a Figueira tem a beleza das matas e salinas, a conjugação de um clima ameno com uma terra diversificada e frutuosa. Deve haver poucos locais na Europa com uma tamanha «biodiversidade», tanto biológica como estética. Uma verdadeira dádiva da Natureza, em especial para aqueles de nós (ainda poucos e cada vez em menor número) que sentem uma ligação mágica ao chão que pisam e às flores que espontaneamente brotam nas areias da praia e nos passeios da cidade. Neste cenário de riqueza natural, torna-se difícil explicar ao estrangeiro que a cidade tem um grave défice urbanístico. Milhares de casas, prédios e edifícios continuam abandonados, os espaços verdes estão ameaçados de conversão …em «Shopping» e mais «casas»."

sábado, 22 de abril de 2017

Vamos então discutir o PDM: um apelo à Nossa Senhora de Fátima?..

"Cara Isabel. O PDM está em discussão pública. Já temos 400 participações escritas. Este período de quase 3 meses de discussão é precisamente para todos terem a oportunidade de se pronunciar. Participe!!"

"Não está sequer em causa a venda do horto. Está em causa o PDM para todo o concelho e que salvaguarda muito mais os valores naturais do que o anterior."

Segundo o apurado pela  ANC - Caralhete News,  estas pérolas são da autoria da Exmª. Senhora Vereadora Ana Carvalho, feitas há poucas horas, na página da Isabel Maranha. 
Faz lembrar um apelo à Irmã Lúcia!.. 
Vimo-las como um apelo genuíno, note-se, feito à esposa da "Nossa Senhora de Fátima" (Fernando Cardoso) a pedir a participação desta na discussão do PDM e, indirectamente, à intervenção divina da Santa.
Estamos em ano das comemorações do centenário das aparições...
Faz todo o sentido.
E é absolutamente brilhante!..

SOS Cabedelo contesta projecto de intervenção da APA

A praia do Cabedelo, na Figueira da Foz, vai ser alvo de uma intervenção por parte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), mas o SOS Cabedelo está contra o projecto. 
A SOS Cabedelo fala de “um ataque à praia” e questiona a técnica de ripagem, a constituição de o que diz ser uma nova duna e a construção de um muro de betão. “Este tipo de intervenção é completamente errado”, referem Miguel Figueira e Eurico Gonçalves, membros da associação. Os activistas da associação criada em 2009 consideram que as intervenções reduzem a dimensão da praia e põem em causa a qualidade das ondas com a construção de um muro “supostamente para proteger o estacionamento que vai desaparecer dali”
A Câmara Municipal da Figueira da Foz tem uma intervenção planeada para requalificar aquela zona no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU). 
A zona dunar do Cabedelo é artificial, tendo sido construída nos anos 1960 para proteger um bairro de pescadores que já não existe.

Via jornal PÚBLICO.