quinta-feira, 16 de novembro de 2017

O outono continua bonito na minha terra. Logo que possa, vou voltar a apreciar este "sol"...

O vinho licoroso “Sol engarrafado”, que entre as décadas de 50 e 70 do século passado pôs o nome da Figueira da Foz nas bocas do mundo, está de volta, através do armazenista e distribuir de bebidas local Dapaval.
O regresso tem hora, dia e local: 17H00 do próximo sábado no Casino Figueira e insere-se na segunda edição do evento Figueira Doce Figueira, organizado pela Associação Figueira com Sabor a Mar.

Via AS BEIRAS

Deputada Ana Oliveira questiona Ministro da Saúde...


Intervenção no debate, na especialidade, das propostas de Orçamento do Estado e Grandes Opções do Plano para 2018 da deputada figueirense eleita por Coimbra na lista do PSD.
Para ver e ouvir, clicar aqui.

Perdoem o regresso

A penitência, nas nossas vidas,  é um extra...
Clarificando: a penitência é um sinal próprio de uma sociedade débil e amorfa como a figueirense.
Para quê, por conseguinte,  aborrecermos  com a profundidade dos problemas e grau de exigência, quem ocupa funções na gestão da causa pública?
Aproveitemos mas é o milagre outonal que nos continua a trazer esplendorosos raios de sol e vivamos com a certeza de que continuam a gozar connosco, mas sem que de tal constatação retiremos consequências.
Depois de alguns dias de retiro, por razões de força maior, vou continuar...
Com calma, pois ainda estou em regime hospitalar...
Não sei o que se tem passado pela Aldeia, mas presumo que tudo esteja a andar sobre rodas.
Aproveitemos, pois os milagres deste outono, sobretudo o bom tempo, e continuemos a assobiar para o lado...
Embora devagar estou de regresso...
Para já, fica um pedido de desculpas antecipado aos que já pensavam que se tinham visto livre de mim, pelo meu  regresso, que, espero, não demore muito: é só o corpo o permitir. O espírito, continua o mesmo de sempre.
Com esta minha estadia no hospital, comprovei aquilo que já sabia: se quer saber quantos amigos você tem, dê uma festa. Se quer saber a QUALIDADE deles, fique doente.
Comprovei que além de um rico homem, sou um homem rico: tenho muitos amigos e de QUALIDADE.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

"A generosidade democrática do PS na Assembleia Municipal"...

"O PS abdicou de um lugar na Comissão Permanente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz a favor do BE, que, caso contrário, ficaria sem representação, tendo em conta a percentagem de votos obtida nas eleições autárquicas de 1 de outubro último. 
Assim, os socialistas têm seis elementos, o PSD três, a CDU um e os bloquistas um
A generosidade democrática socialista manifestada aos bloquistas poderá não ter sido um acto isolado e espontâneo surgido na reunião de líderes da assembleia municipal. O PS e o BE, recorde-se, formaram “geringonças” para os executivos das freguesias de Buarcos e São Julião e Marinha das Ondas, autarquias onde o partido da rosa renovou o mandato sem maioria absoluta
João Portugal foi eleito, por unanimidade, líder dos socialistas na Assembleia Municipal da Figueira da Foz. O PS tem 27 deputados (15 directos e 12 presidentes de junta, que têm assento naquele órgão por inerência de funções).
Teotónio Cavaco, do PSD, também se submeteu a votos junto dos seus pares, tendo sido eleito com oito votos a favor, um contra e uma abstenção.
A CDU reparte a liderança entre as duas eleitas para a assembleia, Silvina Queiroz e Adelaide Gonçalves. 
O BE, por sua vez, só pode contar com Cristopher Oliveira, uma vez que só elegeu um deputado. 
A assembleia municipal conta ainda com o independente Carlos Batata, presidente da Junta do Bom Sucesso." 

Via AS BEIRAS

O "alternativo diabólico"...

Toda a gente que conheço (eu incluído), necessita de ter algo a que se sinta ligado, duma maneira dupla. 
Precisa de depender desse algo e, ao mesmo tempo, precisa que isso não seja autónomo dele, ou seja, que  dependa de dele. 
É esta dualidade de sentimentos que intensifica os afectos de que necessitamos para ir sobrevivendo.

O alternativo, que regista e realça o mau que há nos outros, não tem de ser  necessariamente bom. 
Eu, se fosse destes, sabia que tinha, pela menos, um dom. 
De certeza que não convencia  (ou convencia pouco...), porque, nesta altura, não dá para se acreditar apenas no que um fulano diz. 
Contudo, conseguia certamente entrar em concorrência aos que  vão  proferindo disparates de envergadura monumental.  

domingo, 12 de novembro de 2017

Somos animais de hábitos: quando algo impede a sua habitual manifestação, tem de se fazer soar a campainha de alarme...

Ao cuidado da vereadora do desporto: "não há casas de banho para o público no campo de treinos" 
- Via Valdemar Salvaterra

Subserviência em política...

Subserviência mais comum: é a que aceita servilmente as directrizes do mais forte, na convicção de que quanto mais se identificar com ele maiores são as hipóteses de beneficiar de um tratamento de favor. 
É a lógica do “bom aluno”, no sentido mais pejorativo do conceito. 
É a covardia política levada ao seu expoente máximo.

Nota de rodapé.
Eu sei que o Eça está velho (morreu há cento e dezassete anos. Uma pessoa devia voltar-se para trás, para a estante, retirar um Eça e ler. Se não tiver um à mão — é uma vergonha...) e eu também não me ando a sentir lá muito bem. 
Mas, não resisto a citá-lo, mais uma vez...
 “O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”.

Coluna Social...


"Os difíceis mas muito bem tratados greens da Curia, receberam mais uma prova a contar para a OM do clube figueirense, com a presença de três dezenas de jogadores. Curioso o facto dos dois primeiros lugares das duas tabelas, terem sido ocupados pelos mesmos jogadores, o figueirense David Cavaco e o conimbricense Marco Rosmaninho. Em gross, o David obteve 28 pontos contra os 26 do Marco e em net ambos obtiveram 35 pontos, sorrindo a vitória ao David em virtude da melhor 2ª volta. Na tabela real, foram seguidos pelo Arsénio Almeida, Fernando Pimentel e Filipe Rigueira todos com 25, enquanto que na abonada, os lugares seguintes foram ocupados pelo Amílcar Almeida e Mário Abrantes também com 35." 

Nota de rodapé.
Não tenho nada a favor do futebol. Não tenho nada contra o ténis e o golfe.
Que isto fique bem clarificado.
Apenas constato que há pequenas curiosidades que nos dão um prazer imenso. 
São gostos que ninguém nos pode tirar. 
Os Trabalhadores gostam de jogat futebol.
Os Directores gostam de jogar ténis.
Os Administradores (incluindo presidentes de câmara) gostam de jogar golfe.
Resumindo: 
Quanto mais se sobe na hierarquia social, mais  pequenas são as bolas utilizadas na prática desportiva...

os anjinhos caídos

A verdade é que Rui Duarte pode não ser nenhum anjo e pode nem sequer ter caído, excepto em tentação. Isto é, ele pode ser simplesmente um típico português, um homem comum, um figueirense de lineu: alguém que, muito prosaicamente, sem ingenuidade nem inocência, prefere um penacho na mão do que outro a voar. Fiz-lhe o retrato, quase-robot porque é um caso-tipo, para o meu Album Figueirense, embora os anjinhos caídos desta estória sejam outros.

Mas a estória foi assim: cansado de se ver sempre relegado para segundo plano por um ex-pescador reformado e semi-analfabeto, o arquitecto Rui Duarte terá decidido avançar - tornando pública a vontade de se candidatar à Junta - contra o preferido pelo aparelho do seu partido. Este, receando perder uma eleição onde os votos se dispersariam por duas candidaturas irmãs, resolveu a coisa de uma penachada: oferecendo-lhe uma sinecura numa empresa camarária em troca da desistência da candidatura (uma saída de sendeiro, mas para cima). Perante isto, Duarte fechou a boca e agarrou o penacho com as mãos ambas - o homem comum, como dizia Sir Herbert Read, "não assalta a bastilha onde a beleza está em clausura. Tem senso prático, como se costuma dizer"

É aqui que entram as altas expectactivas. A ascenção de Duarte (nada ilusória, muito real, meu caro Agostinho) foi, certamente, a sua queda – apenas em tentação - mas foi sobretudo a queda dos “muitos” que queriam ver nele mais do que um figueirinhas comum a fazer pla vidinha. Cairam abrupta, brutal, aparatosamente, desamparados na real - os anjinhos. A moral desta estória é que existem mesmo anjinhos caídos. E são socialistas; e figueirinhas, claro. Mas nenhum deles é o nóvel administrador da Figueira-Domus.

Daqui

sábado, 11 de novembro de 2017

A decadência das sociedades foi um tema que Federico Fellini tratou magistralmente. Rever os seus filmes (actualíssimos) é perceber como o Rei vai nu há vários anos... Infelizmente, cá pela Figueira, não aprendemos nada com o Mestre!

Tempus dominus rationis est

Madrinha, é uma madre baixinha que tem muitos afilhados?..

FOI!
Não vejo motivo para tanto “alarme” pelo facto de o presidencial fala-barato nos tentar impingir e dona “Cavaca” como MADRINHA.
Na verdade, ele está a falar de outra realidade. É uma língua lá deles.
Ela é a “madrinha” apenas por inerência… por ser casada com aquele que foi “O Padrinho” por muitos anos.
SÃO COISAS E DESIGNAÇÕES LÁ DA MÁFIA.

Samuel Quedas
Ainda bem que Marcelo chamou a si a competência para designar madrinhas e escolheu essa espécie de Virgem de Boliqueime para todos termos madrinha. 

Com sorte até o Santana Lopes vai ser amadrinhado, agora que parece que sobreviveu ás facadas e que conseguiu sair vivo e mais ou menos lúcido da tentativa de homicídio do deus menino, ainda no colo da parteira. 

Que mais poderemos desejar, temos um presidente que nos dá beijinhos e que nos esclarece todos dos dias e a toda a hora sobre todos as notícias de Portugal, das províncias ultramarinas e do mundo, que nos arranja madrinhas para que não tenhamos quem cuide espiritualmente de nós, temos agora a protecção da N.S. da Conceição, padroeira da nação, mais a sua representante terrena, agora nossa madrinha

Somo um país e um povo cheios de sorte! De onde virá este cheiro a bafio que estou sentindo?

A coragem do Rui...

(Aviso prévio: qualquer semelhança com a realidade figueirense, não é mera coincidência...)

Sabem para onde foi o Maurício?.. 
Sabem para onde foi o Tiago? 
Porque é que o Rui não haveria de ir para onde foi? 
Quantas vezes, não nos desejámos já libertar daqueles condicionalismos em que fomos enformados e que não nos deixam ser tão autênticos como gostaríamos de ser? 
Apesar de apregoarmos a nossa independência dos costumes, alguns de nós ficam agarrados, toda a vida, às gavinhas que nos asfixiam e das quais não nos soltamos nunca... 
Depois, os velhos estão velhos: gostam de aconselhar porque perderam a capacidade de dar maus exemplos!.. 
Quem é que, na Figueira, liga ao Eça? 
“O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência.” 
Na Figueira, o tempo da minha geração passou, assim como os costumes que trouxemos... 
Agora, é o tempo da rapaziada pseudo liberal... 
Estou a sentir-me cada vez mais isolado, numa Aldeia onde o que interessa na vida é a competição, esse papel sujo que é o dinheiro, que alguns políticos utilizam para manter o nome limpo.

O que ficou provado com o caso Rui Duarte?

Na Figueira, o que tem que tergiversar tem muita força.
Ponto final. Parágrafo.

Definitivamente: em dias assim, gosto da pacatez!..

Esta neblina, associada às primeiras luzes do dia, é fantástica. 
Começar um sábado com uma foto assim é ganhar uma manhã de cama! 
Levantar cedo, correndo o risco de não encontrar as condições ideais, em certos dias, é demais para o meu espírito securitário!
Fiquei-me pela janela do meu quarto...

Há quanto não ouvem isto?

Sentir e cheiro...

Confesso que tenho saudades de sentir o ruído da crepitação da chuva e de cheirar o perfume da terra lavada que vem a seguir.

Viver não é mais do que isto... E já é muito!

«Lutar pela vida é afirmar que é vivendo que somos felizes. A felicidade é uma decisão que podemos tomar na nossa vida. Quem a toma, é feliz toda a vida, seja qual for a desgraça que lhe possa acontecer».

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Quentes e boas...

Há dias em que ando ainda mais preguiçoso -  mas hoje não! 
Hoje acordei bem disposto...
Vou aproveitar o que resta do dia. 
Hoje, se tudo correr bem, até este friozinho me vai fazer jeito...
Está frio e apetece-me caminhar. 
Para onde vou? 
Não sei, apetece-me só caminhar. 
Porque o faço? 
Não faço ideia, sei apenas que me apetece caminhar, devagar e a ouvir os meus passos a calcar o chão endurecido e frio, a acompanhar a cadência que vai pautando os pensamentos. 
Falo pouco...  É o que dizem!
Pois... Não sou músico, mas gosto de música...


Cabedelo, 10 de Novembro de 2017, 13 horas, 30 minutos e alguns segundos...

foto António Agostinho
Estamos em tempo de mar chão... 
No outono e a esta hora a praia é de novo nossa.
Há muito, apesar do tempo bom, que estamos fora da época, e  os banhistas  foram para as suas terras.
Esta é a minha praia de areias douradas por um sol de novembro, lindo...
Fica-me à mão, mesmo ali a dois passos de minha casa. 
Não sejam "imbejosos": sim, sou um privilegiado, tenho que o confessar! 
Há coisas que não têm preço e eu possuo, todos os dias, esta maravilha mesmo defronte dos meus olhos...
Apetece por o pé na praia! 
A vida ao ar livre, para mim, é um apelo constante. 
É o momento de  responder ao apelo e caminhar praia fora com o  melhor sorriso. 
Passear na areia molhada?
Claro... 
Banhar-me nestas águas ainda geladas é que não!.. 
Tudo teve o seu tempo...

Manuel Rascão Marques, é candidato à Ordem dos Solicitadores

Via Diário de Coimbra