António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 6 de agosto de 2017
Hoje, estou melacólico...
A melancolia, no fundo, resume-se a isto: não há a criatura cardíaca que não seja intrinsecamente fraca...
Quantas oportunidades desperdiçamos ao longo da vida?
De quantas nem sequer demos conta?
Em quantas opções erradas alinhámos?
Não nos livramos de uma certa melancolia, quando olhamos para trás!
Eu hoje estou num desses dias...
Mas de que adianta?
Sei que vou repetir sempre os mesmos erros...
Pouco aprendi com a vida!
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