Foto: Figueira.net
Segundo o jornal as beiras http://www.asbeiras.pt/ de hoje “o porto comercial vai ser gerido por uma Sociedade Anónima com 100 por cento do capital do seu congénere de Aveiro.”
“Não há lugar para bairrismos”, disse o presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, eng. Duarte Silva.
Os operadores locais não aplaudem a decisão.
O anúncio foi feito pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que esteve de visita à Figueira da Foz.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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3 comentários:
Não sei porquê mas, hoje, apetece-me desconfiar de Sociedades Anónimas, e não me perguntem porquê...ou seja, e que quando a coisa mete segredos, deixem-me que vos diga...isto das sociedades secretas e anónimas traz muito que se lhe diga! Ainda por cima cozinhada à revelia, na capitalzinha, como já é hábito à muito tempo...demasiado tempo! Um país que comemora 30 anos de poder local, devia convidar o seu poder local a pensar, a estudar, a resolver aceitar ou não, as medidas que o centralismo político democrático tanto gosta de cozinhar longe dos olhos e da critica dos pagadores de impostos ou seja os munícipes.Impôr é por natureza algo mais comódo! sobretudo porque os cordões da bolsa só se abrem se acatarmos reverencialmente as decisões impostas! Cada município tem o que merece, neste caso específico um presidente, que apela ao fim do bairrismo, mas que raio, será bairrismo, defender-mos especificidades? Já agora, porque não poupar os impostos e criar uma Câmara Municipal única, etc etc, com um único presidente, criar uma área metropolitana com capital em Aveiro! Nisto de sociedades anónimas convém igualmente saber-se, divulgar-se o efeito para o porto, secundário figueirense, (o Estado Novo, aquando da criação das Juntas Autónomas classificou-o como de terceira categoria, é ir ver aos livros!) as consequências da auto-estrada que ai vem! Já agora porque gastar dinheiro a construir o terminal ferroviário do porto aveirense, se o seu terminal subsidiário figueirense já possuiu, à alguns anos esta infraestrutura pronta a funcionar e neste momento pouco utilizada? Será que o porto figueirense ficará apenas e só com as sobras do grande porto situado a norte? Muitas questões, que não são bairristas, são apenas e só um leque de questões que gostaríamos de ver explicitadas de forma transparente. De resto, pelo que pude observar, a comitiva de visita ao porto figueirense tinha mais o ar de funeral, do que de festa! Enfim coisas! Muito minhas!
Quem tinha razão, à umas semanas atrás?
E agora o Senhor Lé ficar a tomar conta da Docapesca apartir de jumho de 2007? eu já falei disso à meses.
Vou Voltar.
Para os estimados comentadores anteriores: quando se escreve há referente a tempo ou existência é preciso pôr o H . Está bem?
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