quinta-feira, 2 de julho de 2015

Uma fábula contemporânea, sobre uma força política figueirense em “deriva” e a caminhar para a catástrofe...

Na passada segunda-feira, dia 29 de junho p.p., a partir das 15 horas, realizou-se mais  uma sessão da Assembleia Municipal. 
Como faço sempre que posso, assisti a parte da ordem dos trabalhos. 
Foi o que aconteceu mais uma vez. 
Como, por problemas pessoais, não consegui estar presente no decorrer de toda a sessão, lamentavelmente não assisti a este número político incómodo, triste,  surreal e ridículo.
Isto, no mínimo, demonstra a mediocridade da política local, a ausência de preparação das sessões da AM, neste caso, por parte da bancada socialista, e a exibição pública de uma frenética descoordenação geral... Resumindo: incompetência pura.
A notícia, inserta na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, que passo a citar, é suficientemente esclarecedora.

"A presidente da Junta da Quiaios apresentou uma moção na Assembleia Municipal a favor a construção da variante externa que vai ligar a EN109 à Praia de Quiaios, pela qual a freguesia aguarda desenvolvimentos há 10 anos. 
A proposta de Fernanda Lorigo advoga que o Plano Diretor Municipal (PDM), em fase de revisão, deve contemplar a obra e que esta seja realizada logo que estejam reunidas as condições financeiras para o efeito. Porém, aquilo que parecia uma moção geradora de unanimidade revelou-se um pomo de discórdia momentânea. Depois de elencar as diligências feitas pela autarquia a favor da execução da obra, o presidente da Câmara da Figueira da Foz (PS), João Ataíde, adiantou que acompanha o sentido da moção. O edil garantiu ainda que a estrada “será uma prioridade absoluta na revisão do PDM”
Todavia, o líder dos socialistas na assembleia, Nuno Melo Biscaia, levantou dúvidas legais sobre se o órgão autárquico tinha competência para votar a proposta tal como fora apresentada. O deputado municipal alegou “duvidosa interpretação legal”. Como tal, advogou, “a moção não deve ser votada”. Contudo, depois de ouvir outros argumentos, mudou de posição e disse: “não nos causa qualquer incómodo votar a moção”
Para Teotónio Cavaco (PSD), que na ausência de Pereira da Costa, liderou os social-democratas, o seu homólogo socialista acabara de protagonizar “uma autêntica cambalhota”. A moção acabou por ser aprovada por unanimidade."

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