segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

A importância de conversar...

A propósito de uma postagem no OUTRA MARGEM, na falta de argumentos válidos e inteligentes, uma ovelha ordeira e obediente de um rebanho partidário veio acusar-me de algo impossível de acontecer: de estar a seguir o candidato Carlos Tenreiro, candidato do PSD à Câmara da Figueira da Foz em outubro.
Poderia argumentar de mil e uma maneiras para desmontar esta acusação, mas esta calúnia é tão básica que apenas necessito de lembrar isto: é impossível ter sido eu a seguir Carlos Tenreiro, pois ando por aqui há muito mais tempo a criticar políticos como João Ataíde. 
Sempre foi assim, sempre assim será. 
Sempre critiquei os maus políticos. 
Não pretendo candidatar-me a substituí-los.

OUTRA MARGEM, dentro em pouco vai comemorar 11 anos de existência.
Em praticamente toda a minha vida e, naturalmente, também por aqui, tenho tido o caminho atapetado por pedras.
Como, desde muito novo, aprendi que no aproveitar é que está o ganho, tenho-as guardado. 
Pode ser que um dia, quem sabe, construa  um castelo com elas… 
Este espaço existe, porque o seu autor sempre adorou conversar com pessoas inteligentes.
A meu ver, todos os lugares são bons para uma conversa - o importante é a conversa
O acessório pode incentivar o essencial, mas não o pode substituir. 
Uma conversa não é o  somatório de dois monólogos. Muito menos, um diálogo de surdos
Numa conversa, mais do que importante, o fundamental,  é a captação mútua do interesse do outro interveniente, mesmo quando ambos estão em desacordo.

O ambiente onde decorre a conversa também é importante. 
Por isso, gosto e privilegio uma atmosfera convidativa a uma boa conversa. 
A meu ver,  é algo interessante  ouvir do outro interveniente bons argumentos que ponham em causa e questionem a nossa posição. 
Conversar, tal como uma árvore,  sempre me estimulou e desafiou. 
Uma conversa, tal como uma árvore, é para  ser trepada! 
E quando a árvore, é uma árvore de fruto, temos a chamada cereja em cima do bolo: lá em cima, no topo, existia o prémio...
E, na minha juventude, lembro-me bem,  não era importante que a fruta estivesse madura, ou não. 
Quantas vezes, não estava verde, mas marchava na mesma... 

Bom, mas o importante é a conversa.
Vamos então continuar a conversar por aqui.
Para quem assim o preferir, por ser discreto ou por outra razão qualquer, pode baixar um pouco a luz...

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