Segundo o Padre António Vieira, ou somos ou duramos.
Somos o que fazemos, e o que não se faz não existe.
Portanto, só existimos quando fazemos. Nos dias que não fazemos, apenas duramos!
Ora, para que uns possam durar outros têm que existir, e sabe muito bem, por vezes, apenas durar!
João Portugal, ao final de alguns anos de andar a saborear o "durar", quer "existir" nas próximas eleições autárquicas.
Como consequência desse desiderato , está a preparar em Lisboa a substituição do actual Presidente da Assembleia Municipal - Eng. José Duarte, a com a ajuda do seu "Padrinho" - Pedro Nuno Santos (festeja hoje 40 primaveras. Parabéns).
João Albino Rainho Ataide das Neves, esteve reunido esta semana em Lisboa, a ultimar as listas para as autárquicas 2017. Segundo apurou a ANC, Ataide não terá gostado da ideia de apear o Engenheiro José Duarte e substitui-lo por João Portugal.
Contudo, no final das negociações, acabou por aceitar esta "imposição", considerando que a saída de Portugal da Vereação, pemite a entrada do seu actual adjunto José Fernando e manter o escritor António Tavares e consequentemente "isolar" politicamente Carlos Monteiro, também conhecido por "Surfista Solitário".
A vida, é mesmo feita da relação entre durar e existir!
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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