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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Tornar visível...

Foto António Agostinho. Mais fotos aqui.
Olhar, ver e reparar são coisas diferentes. 
Podemos olhar sem estar a ver. Podemos ver sem estarmos a olhar.
Mas, para reparar é preciso ter, antes, olhado e visto com olhos de ver.
Sempre me chamaram a atenção os pormenores.
São os pormenores que fazem a diferença, quando olhamos o conjunto. 
Continuo a ter prazer em reparar... 
Em especial, quando ajudo outros a olhar e ver aquilo que estava passar despercebido!.. 
A natureza tem horror ao vácuo.
Quando o homem se desleixa, a natureza vai paulatinamente retomando o seu lugar, apagando as construções humanas que entraram em conflito com ela...
Temos de alertar, quem de direito, para cuidar e fazer com que continuemos a gostar daquilo de que gostámos toda a vida. 
Esse, é que é, a meu ver, o verdadeiro equilíbrio e não o ser mais um bem comportadinho, que é apenas uma pretensão que outros têm sobre aquilo que gostavam que fossemos...
Por brincadeira, diz-se pela Figueira que já tivemos a carraça das Abadias e a pulga da praia (outrora da Claridade, agora da Calamidade)... 
Pelo que se pode ver na foto, parece que estão, finalmente, a tentar parar o processo de evolução do caruncho do Cabedelo.

Nota de rodapé.
Finalmente, depois de alertas vários, parece que estão a tratar do caruncho do Cabedelo.
Tanto mais,  que o gabinete de agitação e propaganda da nossa autarquia, reconhece há muito que “do rico património natural existente é de realçar os 12 km de praias de “finas areias”, onde pode apreciar a inconstância do rebentar das ondas espumosas e salgadas do Atlântico. Na sua maioria, com águas de “qualidade ouro”, reconhecidas pela chancela europeia da “Bandeira Azul”, estas praias fazem do concelho um destino de praia por excelência e são um convite ao lazer, a longas caminhadas à beira de água, mas também ao repouso ao sol.”
Figueira da Foz  - um concelho e uma cidade - tem um poço de petróleo  – as suas praias.
Não o pode deixar arder por incompetência...

terça-feira, 29 de março de 2016

O desleixo a que continua votado o Cabedelo!

Para ver melhor clicar na imagem
Continuo sem saber se o poder autárquico instalado na Figueira, nos últimos 6 anos, sabe onde fica o Cabedelo, que por infelicidade dos que aqui gostam de passar algum tempo, pertence à Freguesia de S. Pedro e ao nosso Concelho.
Todos os que por aqui circulam - e muitos são todo o ano: só em julho e agosto, na chamada época alta, são milhares por dia... - deparam com uma zona degradada e esquecida por quem de direito.
Por brincadeira, diz-se que já tivemos a carraça das Abadias e a pulga da praia (outrora da Claridade, agora da Calamidade)... 
Por aqui continuamos a ter em pleno processo de expansão o caruncho do Cabedelo.

Nunca acreditei em perfeições. 
O meu pensamento costuma ser trivial e prático. 
Pensar em voz alta, só faz sentido se for para apresentar pensamentos simples, exequíveis e úteis. 
O que eu penso, torna-se inútil a partir do momento em que não constitui uma ajuda para  resolver um problema prático. 
E o problema prático existe e vai constituir um perigo na próxima época balnear: muita da madeira que deu à costa na praia a sul do molhe sul da barra da Figueira em fevereiro passado, está a ficar enterrada na areia o que, se nada for feito entretanto, constituirá um perigo para os milhares de frequentadores desta bonita, mas tão desprezada zona balnear.
Fica, mais uma vez, o alerta....

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Ruína e desleixo junto à melhor, mais aprazível e mais apetecível zona balnear do concelho da Figueira da Foz: o Cabedelo, em S. Pedro...

Foto sacada daqui. Mais fotos aqui.

Por brincadeira, diz-se pela Figueira que já tivemos a carraça das Abadias e a pulga da praia (outrora da Claridade, agora da Calamidade)...
Passado o verão, continuamos a ter, em pleno processo de evolução, o caruncho do Cabedelo.

terça-feira, 30 de junho de 2020

SOB UMA BANDEIRA, "UM CANTO DE LIVRES COMPROMISSOS"


“Sou natural de Alter do Chão, terra de cavalos, que é um privilégio num país de burros” - esclarecia Joaquim Namorado quando o julgavam beirão radicado em Coimbra.
Se fosse vivo completaria hoje 106 anos. Esta tarde, a sua filha Teresa Namorado teve a amabilidade de se deslocar ao Cabedelo para me oferecer o livro SOB UMA BANDEIRA, a reedição de obra poética de Joaquim Namorado, que ainda tem o cheiro caracterísco de uma obra acabada de sair do prelo. 
Tal deferência deixou-me muito feliz. Desde há anos que a Comissão Promotora do Museu do Neo-Realismo vinha a fazer esforços no sentido de publicar este lvro, "dado o interesse da Associação pelo poeta, que foi um dos mais significativos do Neo-Realismo, um ensaísta de grande mérito e um dinamizador de uma das revistas  mais importantes e de longa vida da história das publicações periódicas portuguesas, Vértice."
O Neo-Realismo cumpriu o papel de denúncia do sofrimento do povo português. Mostrou o papel que podem ter a arte e a cultura em geral na luta social e política. Não foi propriedade de ninguém, nem mesmo exclusivo de Portugal. Foi o contributo da cultura para apoiar o povo a que seus agentes pertenciam.
É neste contexto que a obra de Joaquim Namorado tem de ser vista: “um organizador colectivo, mais do que original; um poeta e um crítico de obra exígua; um militante que rebatia arte sobre a política e, em política, queria ser reconhecido pela sua ortodoxia”.
Desde 1983 que a Figueira prometeu  dar o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense, o que continua por cumprir. Joaquim Namorado também nunca se preocupou com "O CARUNCHO DO ETERNO". "Se nós não existíssimos/ Cervantes nunca seria imortal".

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Figueira, um concelho em processo de renaturalização?..

Esta foto de António Agostinho, dá conta do abandono a que está votado o Cabedelo. Mais fotos aqui
Por brincadeira, diz-se pela Figueira que já tivemos a carraça das Abadias, a pulga da praia (outrora da Claridade, agora da Calamidade) e, neste momento, temos, em pleno processo de evolução, o caruncho do Cabedelo.
Esta Câmara faz lembrar aqueles miúdos, com um cheirinho a atraso, mas que ainda não podem ser considerados deficientes. Contudo, tal como com aqueles miúdos, vê-se – mesmo  olhando de longe - que não está tudo bem por aqueles lados…
Antes de publicar esta postagem mostrei as fotos a  alguém… Arregalou os olhos até ao excesso e disse apenas:  “não percebo!”
Nem eu, confesso. Tanto mais,  que o gabinete de agitação e propaganda da nossa autarquia, reconhece que “do rico património natural existente é de realçar os 12 km de praias de “finas areias”, onde pode apreciar a inconstância do rebentar das ondas espumosas e salgadas do Atlântico. Na sua maioria, com águas de “qualidade ouro”, reconhecidas pela chancela europeia da “Bandeira Azul”, estas praias fazem do concelho um destino de praia por excelência e são um convite ao lazer, a longas caminhadas à beira de água, mas também ao repouso ao sol.”
Figueira,  um concelho em  processo de renaturalização, ou uma cidade que tem um poço de petróleo  – as suas praias – e o está a deixar arder por incompetência?...
Do alto da experiência dos meus mais de 60 anos,  já ouvi falar da velhice e da morte e dessas coisas todas…
No entanto,  no que me diz respeito, continuo a acreditar que tudo  não passa de rumores…
Espero que os políticos figueirenses tenham mais noção da realidade do que eu.