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quarta-feira, 1 de março de 2017

Figueira, a cidade da mercearia, do carnaval e das bicicletas... "Sinal dos tempos"?

A inevitabilidade, uma crónica de  Daniel Santos, engenheiro civil,publicada hoje no jornal AS BEIRAS.

«Porque a “entidade reguladora das superfícies comerciais” já não existe, o presidente da Câmara opinou na última assembleia municipal sobre a respetiva instalação que “vigoram as leis da concorrência” e que “são sinais do tempo”, pelo que são inevitáveis. A afirmação é reveladora de uma perspetiva neoliberal e encontra-se desfasada do modelo socialista democrático ou socialdemocrata que sempre foi a opção da população figueirense. Pode concluir-se da afirmação que, desde que se respeitem os planos territoriais, tudo é permitido! Ora, na falta de tutela, o município deve assumir-se como regulador do território municipal. Argumenta-se que as leis de mercado fundamentam as opções dos investidores e que os empresários se apoiam em estudos prospetivos. Nada mais errado. Paul Krugman, economista contemporâneo, professor em Princeton, prémio Nobel da Economia e doutorado “honoris causa” pelo ISEG, desenvolveu teorias de localização das atividades económicas que, considerando a escala do concelho, deveriam ser tidas em conta no planeamento estratégico e nos planos de território, sob pena de materialização caótica das atividades. Na mesma intervenção foi dito que se encontra vertida no Plano Estratégico o modelo que há-de salvar o comércio tradicional. Pelos vistos, pelas recentes declarações do atual vice-presidente da ACIFF, a articulação das propostas de intervenção inscrita naquele instrumento não foi acionada.»
...em 2017, ano de eleições autárquicas,
era tão fácil enlouquecer na Figueira...

Nota de rodapé.
A Figueira, a norte, está um espectáculo. 
Segundo as contas da Comissão, estiveram cerca de 30 mil pessoas nos desfiles de Carnaval.
Por aqui, na zona sul, tudo se move sobre duas rodas... 
A Câmara até tem 2 bicicletas eléctricas, como um grande contributo para a sustenbalidade ambiental no concelho.
Aqui no centro de Portugal ninguém quer outra coisa: merceria, carnaval e bicicletas...
Até à porta do Casino, tenho esperança de ainda ver um parking para bicicletas!.. 

Isto, sim, é evolução! 
Menos poluição, nada de barulho, menos problemas com parques de estacionamento, vai-se pedalado e conversando,  encontram-se os amigos... 
Depois o problema do excesso de bicicletas resolve-se por si próprio: "funciona a lei da concorrência".
Também se roubam - e roubam - as bicicletas uns aos outros...
Mas, isso, acabará por ser um outro ciclo: o ciclo social!

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Uma sugestão aos autarcas figueirenses...

Em vez de comprarem 3 bicicletas eléctricas, para estarem paradas, poderiam comprar do modelo da foto acima para promover a verdadeira  mobilidade, dando seguimento às "preocupações ambientais" que, certamente, continuam a ter...

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

O aeroporto ainda é assunto?

João Vaz, via Diário as Beiras
«... numa aldeia de um pequeno país há políticos em fim de mandato que teimam em contrariar a realidade e querem um aeroporto para si. Para quê e para quem? Que companhias se vão mudar para Coimbra trazendo investimentos que valem centenas de milhões de euros? Ninguém sabe responder. 

Uma decisão de investimento, como a que é proposta pelo PS Coimbra, e acompanhada certamente por outros partidos, num novo aeroporto obriga a ter certezas quanto à sua viabilidade económica. Mas, as dúvidas superam largamente as certezas. Em todo o mundo os projectos de ampliação de aeroportos (Heathrow, Londres, por exemplo) foram congelados, ninguém arrisca investir num novo aeroporto.
Ninguém no resto da Europa está a pensar em endividar-se ainda mais para construir novos aeroportos, já será bom conseguir manter os actuais.

A proposta de investimento no aeroporto para Coimbra é um disparate que menoriza quem o anuncia. Precisamos sim de medidas de melhoria significativa das linhas de caminho-de-ferro; uma nova estação de autocarros de longa distância; aumentar o investimento em transportes urbanos inteligentes: mais ciclovias e bicicletas eléctricas; eliminar progressivamente a necessidade de usar o carro em Coimbra, etc. Não ao aeroporto, basta de demagogia populista.»

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Pelos vistos, a Figueira da Foz deve ser a cidade mais holandesa do planeta!..

Na imagem, sacada daqui, lá vai, sem capacete, um funcionário camarário, numa das duas bicicletas eléctricas que a autarquia figueirense adquiriu para tornar o ambiente mais sustentável.. Que bom que não deve ser trabalhar e, ao mesmo tempo, poder sentir o ar a bater na cara e fazer exercício (sobretudo, o das descidas...) - que faz sempre muito bem!..
A Figueira está a viver em plena época, em que o que  verdadeiramente se sente, é  o espírito, a energia e a alegria do Carnaval!
Contudo, lamentavelmente, isso só pode ser um equívoco, que ainda há-de ser explicado por um especialista.
Um especialista, para que conste, é aquele que explica algo fácil de maneira confusa, de tal modo que nos faz  pensar que a confusão é culpa nossa!
Já sabem quem, na Figueira,  pelo fruir das ideias e pela fluência do discurso, é o verdadeiro especialista...

Mas, vamos ao que interessa: conhecem alguma cidade mais holandesa do que a Figueira?
Esqueçam, não existe!..
Que se lixe a língua, e o jantar às seis da tarde... 
Não há nada mais holandês do que andar de bicicleta... 
Uma das coisas que poderia ser promovida, era ir de bicicleta, ao fim do dia, ao centro de rendimento de desportos de praia do areal urbano, o tal "projecto de BEACH SPORTS!"
Como figueirense, amante da bicicleta, espero a qualquer momento que me cheguem os papéis da dupla nacionalidade, pelo correio, apesar de achar que, o mínimo, seria vir cá o próprio Rei da Holanda para mos entregar!..

O limite, na Figueira, não é o céu.
Pode ser o simples facto de, na Figueira, ser sempre carnaval.
Na Figueira, esse sonho tem sido possível...
Portanto, nada mais natural, que este executivo camarário - na minha modesta opinião, o pior executivo camarário que geriu os destinos da Figueira da Foz, desde que tenho memória - se sinta  na obrigação de mantê-lo e assegurar o engenho e arte de o ir tornando realizável.
A ele, ao carnaval...